Para não esquecer...

JUDICIÁRIA SOB SUSPEITA E NÃO SÓ

A Inspecção-Geral da Justiça pôs anúncios para saber se havia pessoas que se queixam de “desvios” de dinheiro pela PJ. Ora aí está uma coisa que gostava de ver tratada, não só na PJ mas também nos tribunais. Não se tem uma ideia do que os funcionários “desviam” nas penhoras. Sapatos, aparelhos, etc. Pratas, ouros e quadros que “desaparecem” nas entregas e desalojamentos. É um fartar vilanagem.

Tenho conhecimento de que, ao desocupar-se uma casa em Lisboa, recentemente, desapareceram pratas, quadros, candeeiros. A operação, montada por oficiais de justiça, agentes da PSP e o advogado da parte contrária, teve como resultado que esses materiais desaparecessem. Tais operações, para terem a dignidade que o caso merece, deveriam ser presididas por um juiz e não deixar as pessoas indefesas à mercê de gente sem escrúpulos. Os casos são de tal gravidade que mereciam uma atenção redobrada por parte da Administração. Os casos são mais graves e frequentes do que parecem.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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