Retomo hoje o poema de Sebastião da Gama que transcrevi, há quase 4 anos, no início deste blogue
[mais exactamente, no texto a que dei o título Morreu um Homem].Chorei então a morte do pai e do sogro dos meus melhores amigos. Hoje, com ele e com um beijo para ela, celebro o nascimento
[hoje]da Vitória. E deixo dois beijos para os pais dela
[garantindo que, quando uma criança nasce, não são só os olhos da mãe que brilham: explode também o coração do pai].
Pequeno Poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
Efémeros dias enormes esses ...
Abraço
Mf
vitais e bondosas palavras que aquecem os dias e as noites. abraço.
e q bom q é ver a familia crescer!beijinho especial pai pai(agora sim duas vezes)
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