Para não esquecer...

PARTIDO DO VARGAS LLOSA PARTIDO

Entre os fundadores do partido que baralha a união, o progresso e a democracia, está um tal Vargas Llosa. Conhecendo o passado e o presente de tal personagem, é fácil prever o futuro de uma coisa que os fundadores insinuaram que viria a ser um partido.

Se essa coisa chegasse a ser, nunca seria um partido de direita, porque a direita tem caudilhos e este personagem do Inferno de Dante já provou à saciedade e à sociedade que nem para isso tem cabedais

[que o diga o povo do Peru];
nunca seria um partido de esquerda, porque este personagem ganancioso é alérgico à esquerda do que quer que seja
[que o digam os leitores dos jornais a quem o escrevinhador esmifra os dólares];
nunca seria um partido de centro, porque este personagem insaciável não perdoaria que o pusessem a comer só de um lado
[que o digam os espanhóis, os peruanos, os venezuelanos];
não seria um grémio literário, porque para este personagem ególatra só existe um escritor: Vargas Llosa
[que o diga Gabriel Garcia Márquez, entre muitos outros];
não seria nunca uma plataforma de reflexão ou de oposição, porque este personagem esquizofrénico se caracteriza por não comer nem deixar comer.

Essa coisa nem um aborto pode vir a ser, porque a sequência do seu aparecimento viola todas as leis da procriação
[natural ou assistida]:
A. Um grupo de conhecidas personagem decidiu ter uma criança.
B. Juntaram-se os donos dos óvulos e os dos espermatozóides e apresentaram a criatura à sociedade.
C. Durante a apresentação da criatura aproveitaram para fornicar a direita, a esquerda e o centro.
Quando dentro de nove meses lhes perguntarem pelo processo de gravidez da criatura apresentada, dirão que a barriga de aluguer era de uma mula; que os fornicadores da conferência de imprensa eram estéreis; e que os burros que finalmente cobriram a mula não puderam terminar o seu trabalho porque a besta começou aos coices.

Para raiva do tal Vargas Llosa, tudo isto ficará na história não como a crónica da Tia Júlia e o escrevinhador, mas como a crónica de um quase aborto anunciado.

escrito por José Alberto, Porto Rico

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