Para não esquecer...

ESTE GOVERNO É UM NOJO

  1. Este governo é nacional
    [a sua grande preocupação é o défice nacional, seja lá isso o que for; a economia nacional, seja lá isso o que for, não certamente a dos trabalhadores. A Nação].
    Este governo é, diz ele próprio, socialista. Juntando as peças -- este governo é nacional-socialista
    [NZ].
  2. Quando se quer auto-promover, este governo NZ diz que, com menos professores e mais alunos, obteve mais sucesso nas escolas
    [admitamos que sim, que se obteve. Mas ele, não: quem trabalhou nas escolas, sim].
    Que aumentaram significativamente os níveis da cobrança fiscal
    [por mérito de quem trabalha no sector, certamente].
    O mínimo que se exigiria, em consequência, era que este governo NZ reconhecesse, de algum modo, essa maior rentabilidade dos trabalhadores.

  3. Para reconhecimento, esses motivos bastariam, se outros não houvesse. Mas há: este governo NZ congelou os funcionários públicos; este governo NZ, quando aumentou os trabalhadores, aumentou abaixo da inflação; este governo NZ fechou grande parte do país social; este governo NZ, alegando que assim compensará a função pública, diz que vai aumentar agora ao nível da inflação
    [como se antes não tivesse congelado, suprimido, degradado; como se acreditássemos que a inflação que ele propagandeia agora fosse, ao contrário do que tem sido, a efectiva].
  4. Em vez de compensar os trabalhadores da função pública, este governo NZ reconhece que foi à custa desses trabalhadores que conseguiu o que se conseguiu e, confessadamente e reiteradamente, confessa que aos mesmos fez umas maldadezinhas.

  5. O Sindicato Independente dos Médicos aderiu à greve de hoje. Foi a primeira vez nos últimos 4 anos. O porta-voz do sindicato justificou a adesão com "o autoritarismo, a prepotência e a arrogância do Governo". Lembrou que o modo de este governo NZ ver os -- e se relacionar com os -- sindicatos faz lembrar o modo do governo dos anos 30. Mas, nesses anos, recorda, tratava-se de um governo nacional-socialista. Teríamos agora um socialista nacional. Um NZ, diria eu.

  6. Se este governo é socialista, puta que pariu tal socialismo em vez de o ter abortado.

escrito por ai.valhamedeus

6 comentário(s). Ler/reagir:

pn disse...

INTEGRAL SUBSCRIÇÃO!
abr
paulo

Anónimo disse...

A mim, só verdadeiramente me incomoda, pensar na careta de satisfação do min das finanças ao contar hoje os euros que arrecadou por via da greve.
Mostrámos-lhes que os não tememos, é certo, mas os gajos, sustentados em metade do eleitorado ps e se calhar a quase totalidade do do psd, continuam a dar-se ares de arrogância nunca antes vista.
Este governo está-se a tornar um case study e o povo que o sustenta , em minha opinião, também anda necessitado de um experiente divã... a ver se acorda...

Anónimo disse...

Ó vitor m,

essa da satisfação da caronha do ministro poderá não ser bem assim. Se assim fosse, a caronha ficaria satisfeitíssima se toda a gente fizesse greve (a quantidade de massa que o gajo arrecadava!) e, portanto, tristíssima, se ninguém fizesse (não arrecadava massa nenhuma).

Ora não acredito em nenhuma das hipóteses. Tens a contra-prova no esforço que os caronhos fazem para "diminuir" o número dos grevistas.

Abraço solidário.

Anónimo disse...

"O Governo prevê uma taxa de inflação em 2008 de 2,1%, mas a Comissão Europeia prevê 2,4%. Para 2008 o Governo pretende impor aos trabalhadores da Administração Pública uma revisão salarial pelo valor mais baixo -- 2,1%".

A perda salarial nos últimos 4 anos foi de 10%.

Em 2008, "a quase totalidade dos professores está impedida de progredir na carreira. Assim, as alterações salariais para os professores dependem apenas da revisão anual".

Anónimo disse...

O que me custa e me faz perder qualquer tique de patrioteirismo, é que em 2009 lá estará Sócrates outra vez para acabar a devastação iniciada em 2005; e, se não estiver Sócrates, lá estará Menezes e a prole alaranjada para fazer o mesmo. De uma forma ou de outra, vamos dar ao mesmo... Com alternativas destas, Portugal tem o que merece - e que pena eu ser português!
Abraço,
ALM

Anónimo disse...

Bem observado. Começa a não haver quorum para endireitar a coisa.
Se não fosse por Gil Vicente, D.João II e um par de gajos porreiros que me antecederam... renunciava à nacionalidade.