Para não esquecer...

INGRATA, GRAÇAS A DEUS

Nossa Senhora de FátimaManifesto o meu respeito pelos mortos

[e pelos feridos]
em consequência do acidente
[pelo que parece, brutal]
que vitimou alguns moradores de Castelo Branco, no regresso de Fátima.

Não compreendo é a distracção da Virgem da azinheira: mortos e feridos vinham de a visitar no seu local de aparição aos pastorinhos – e ela não deu uma mãozinha na hora em que, logo a seguir, eles precisavam da sua ajudinha?!
Ingratazinha!...

escrito por ai.valhamedeus

6 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

aivalhamedeus,
em remissão dos teus pecados,
esperando que o meu apelo nos livre da Sua mão justa e castigadora dos ímpios,
vou mandar publicar durante sete dias no 24 Horas uma oração à virgem
deus te perdoe

Anónimo disse...

Querias que um calhau cinzelado, com dois olhos e em forma de mulher, se mexesse para "dar uma mãozinha"?
Fia-te também tu na virgem e não te mexas... :)
ALM

lourenja.blogspot.com disse...

Já nem os santos são como antigamente...

Anónimo disse...

Às vezes este blogue inclina-se para a vulgaridade e para a ofensa gratuita.
É pena

Ai meu Deus disse...

Meu caro (minha cara?) patientia, este blogue poderá inclinar-se para a vulgaridade. Para a ofensa gratuita, jamais (até agora, pelo menos). No caso do texto presente, nem para a vulgaridade pendeu. Pensar isso só pode resultar de uma vulgar leitura do texto imediato.

Vulgares são estas crendices em virgens que aparecem em azinheiras a pastorinhos-coitadinhos. São manifestações serôdias da cultura ocidental de inícios do século XX (em termos de mentalidade, de finais do século XIX). Algo que tem paralelo nas fadas e outros seres misteriosos que apareciam nas encruzilhadas dos caminhos que levavam aos moinhos aonde os rurais iam levar a farinha a moer.

Fenómenos muito mais interessantes (estes últimos) do que esta tolice das virgens que aparecem nas azinheiras. De qualquer modo, este tipo de religiosidade, no mínimo e considerando que estamos no século XXI, é medíocre.

Anónimo disse...

Para alguns, «vulgaridade» é querer pensar racionalmente e usando de ideias razoáveis. Para esses pobres dogmáticos de espírito, o espírito santo, deus, a imaculada concepção, a transubstanciação e a ressurreição são verdades intocáveis e isentas de vulgaridade. Será que a «patientia» (que às vezes falta para aturar a ancestral infantilidade das ideias desta gente) acredita que fica invisível se comer um iogurte congelado? E se não acredita, por quê? Pelo menos, é um fenómeno pouco... «vulgar»! Mais vulgares foram as chamas da Inquisição alimentadas pelos pretextos mais vis, soezes, injustificáveis e indesculpáveis; mais vulgar é o preconceito que há tantos séculos inibe o progresso que vê para além do geocentrismo, dos limbos, das adâmicas criaturas edénicas, da homofobia, da misoginia, da pedofilia encoberta e abençoada, da Terra plana e das esferas celestes, da necessidade de sofrer e sentir dor, e de tantas «vulgaridades» imbecis que envergonham e insultam a Inteligência!
Valha-lhes deus, se existisse!
ALM