Para não esquecer...

ANDA TUDO MAL... -5- pensão de miséria

Há dias, pôs o governo a hipótese de pagar aumentos de pensões de pouco mais de uma dezena de euros em 14 suaves prestações mensais de uns cêntimos cada. Compreende-se: anda tudo mal, que é como quem diz, a coisa está preta.

Quer-se dizer... a coisa está preta, quando se trata de quem recebe cêntimos; outro tanto se não dirá de quem recebe milhões. Confirma-se com a notícia fresquinha:

O ex-presidente da comissão executiva do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, tem reforma vitalícia de 35 mil euros por mês, depois de ter saído há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros. O pensionista entrou para o banco em 1995, assumindo a presidência em 2005.
Se isto é um país justo, puta que pariu tal justiça em vez de a ter abortado!

escrito por ai.valhamedeus

3 comentário(s). Ler/reagir:

morffina disse...

A coisa está preta?!? Que "a coisa" desse "pensionista" e de outros que tais fique entalada numa porta e que fique bem preta até cair! Puta que os pariu!

Abraço
MF

Anónimo disse...

Então ouçam esta apresentada pelo deputado do PC - Miguel Tiago
Pergunta ao Governo Nº 289/X (3ª)(4.XII.07)
Resumidamente:
O Ministério da Educação contratou, por 12 meses, um advogado externo para fazer e apresentar um "Manual de Direito da Educação" compilando a legislação.
O senhor advogado tinha uma remuneração de 1.500 euros/mês.
Ao fim de 12 meses não apresentou nada.
Então foi de novo contratado para fazer o trabalho que deveria estar pronto ao fim de 1 ano, mas agora por 20.000 euros mensais. (Leu bem vinte mil euros por mês)
Assim houve um aumento de 1.233,33% para re-realizar um trabalho que deveria estar pronto ao fim de um ano.

Perguntam V*s Exªas:
- Quem é esse advogado?
Pois bem, esse senhor é nem mais nem menos que o maninho do senhor Paulo Pedroso, sim o da Casa Pia.

Percebem agora porque é que aumentam as taxas e os impostos?

Anónimo disse...

Só espero que além dos 244.000 euros, o maninho Pedroso não se esqueça de exigir direitos de autor sobre o manualito. É justo, é ético!