OS IMIGRANTES MARROQUINOS

Estão a ser repatriados os imigrantes marroquinos que deram à costa na ilha da Culatra, em Faro

(até aqui os nossos jornalistas, e não só, falharam. A Culatra pertence ao concelho de Faro e não de Olhão. Mas não é grave: candidato à Câmara de Olhão houve que queria resolver os problemas de água, luz e esgotos da Ilha…).

Os desgraçados vieram de um país desgraçado, para um país… desgraçado. Bem disseram os homens que se tinham enganado, que nunca por motivo algum se meteriam nesta espelunca. Eles sabiam que “isto” não era muito melhor que Marrocos, etc. e tal. Mas não. Recambiados, como fazem os países “civilizados”.

Ora toda a gente sabe que estas medidas têm de ser tomadas “com toda a firmeza” e “determinação”. E se o nosso governo é determinado!… Se assim não fosse, qualquer dia isto parecia a França ou a Alemanha dos anos sessenta, cheios de árabes, turcos e… portugueses. Há que agir. O nosso governo é muito independente e preza tal independência. Ou julgam que isto é da “Joana”? Pensam que agimos de acordo com os desejos de Paris, Londres ou Berlim? Estão enganados! Vê-se pelo referendo…

Eu, por mim, aplicava aos marroquinos uma pena bastante pesada: 10 anos sem poderem sair de... Portugal, que era para eles saberem como elas mordem! Ah!... e para que a integração fosse aceite sem rejeições e sem choques, em troca, enviávamos o mesmo número de membros de governo para… Marrocos!

escrito por Carlos M. E. Lopes