Para não esquecer...

Pê...quê?! [46] SEM QUALQUER VERGONHA

Ontem, anunciou-se que o governo pagaria o aumento extraordinário das pensões em 14 suaves prestações mensais de alguns cêntimos cada; hoje, soube-se que, afinal, será tudo pago de uma só vez.

Não há nada de extraordinário nisto: já não é a primeira vez que, em prazo de horas, este governo diz e desdiz. O que é incrível é que as borradas deste governo pê-èsse

[que têm sido muitas]
somam e seguem sem qualquer
[aparente]
sobressalto. Repare-se:
a) repetindo uma atitude que também já é habitual neste governo
[a de invocar princípios de justiça social para justificar medidas sem qualquer justiça],
ontem o secretário de estado da segurança social justificava o pagamento em prestações com a ideia, muito social(?), de que assim os pensionistas não perderiam poder de compra. Conclui-se daí, então, que com a decisão hoje anunciada o governo irá tirar poder de compra aos pensionistas -- ou então a lógica é uma batata...

b) nem o ministro respectivo nem o presidente do conselho de ministros justificaram a mudança. Talvez nem seja preciso: não faz parte do seu jeito de governar. O que me causa espanto, repito, é nada disto ter consequências
[já não digo outras; pelo menos esta: que esta gentalha que nos (des)governa tivesse um restinho de decência. Sentisse um restinho de vergonha].
escrito por ai.valhamedeus

3 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Vergonha, decência, honestidade, verdade são conceitos ausentes do vocabulário curto de sócrates.
Finalmente este povo triste, resignado e acabrunhado tem os governantes que merece.
Que sejam todos muito felizes

Anónimo disse...

Tudo isto vem provar a arrogância de primeiro ministro que dá pelo nome de sócrates.
Para ele todos nós, incluindo os próprios militantes socialistas, ministros e secretários de estado não passam de meros peões de um jogo que ele manipula a belo prazer e sem o menor escrúpulo.
Se os ministros e secretários de estado tivessem tomates há muito que já teriam pedido a demissão.
Pobre país (des)governado por esta gente

Anónimo disse...

Ainda não percebeste que a lógica dos nossos governantes é despedir apenas quem é competente?! Neste país, ser competente não é requisito político.
Abraço,
ALM