Este é um tempo
Dos olhos que não vêem
Dos ouvidos que não ouvem.
Este é um tempo
De feridas mal curadas.
É um tempo
De gargantas que falam desmedidas
De pressas incontidas.
Este é um tempo
De deuses mentirosos,
De anjos sem asas e sexo definido.
É um tempo
Do abismo
E de mortos mal contados.
Este é um tempo
Das feras ansiosas
Na Arena de Neros glamorosos.
É um tempo
De galáxias a leste
Das nossas almas ressequidas.
Este é um tempo
Sem tempo
Com hora certa no futuro.
É um tempo
Do princípio da certeza descabida.
Mas é o nosso tempo!
E queremos vivê-lo por medida.
escrito por Gabriela Correia, Faro
ESTE É UM TEMPO
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