O comentador Marcelo, o Rebelo de Sousa, acaba de defender na RTP que o ministério pê-èsse da educação cedeu face aos professores, ao decidir propor uma avaliação mínima. Marcelo defende teses, por norma divididas numa série de pontos, com uma leviandade de assustar qualquer mente mais séria. No caso, não lhe interessa se o governo pê-èsse (não) cumpre a lei
[que o próprio governo pê-èsse elaborou],não interessa se a "avaliação mínima" é avaliação séria ou justa, interessa só que o ministério terá recuado
[quando o próprio diz que não recuou nada e quando de facto não recuou mesmo, porque o essencial permanece intocável. Mas Marcelo, ao que tudo indica, não sabe o que, nesta questão pelo menos, é essencial].Ora, dando de barato que Marcelo é minimamente inteligente, bastaria muito pouco para que percebesse o que está em questão
[pelo menos tão bem como o ministério do pê-èsse percebe]:bastaria, por exemplo, ler a entrevista onde Mário Nogueira explica ao Correio da Manhã de hoje o que está em questão.
Depois, perguntado
[as perguntas a Marcelo são falsas perguntas, como se sabe. Mas, enfim...]sobre se os sindicatos deveriam chegar a acordo com o ministério, o comentador opinou: só se forem burros é que não. E eu acrescento: só se for burro é que Marcelo não pára de emitir opiniões levianas. E, pelos vistos, não pára mesmo...
escrito por ai.valhamedeus
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O problema não será do Marcelo, mas de quem perde precioso tempo da sua vida em frente ao televisor a ouvir tantos disparates por minuto... Acho que o programa dele é ao domingo, não é?
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