Vinha eu posta em sossego, do meu cafezito gozando o doce fruito, mas de rota batida para casa, apesar do sol convidativo, e amaldiçoando o trabalho
(a Sr.ª Ministra tem razão: sou mesmo uma calona)que, no fim-de-semana, ainda me falta concluir para, com alguma segurança, tentar atribuir uma avaliação aos meus alunos na 2ª. Feira, quando um inocente papelucho caído no chão me chamou a atenção.
Rima, mas não é verdade: papéis no chão! Onde? Quem foi o malandro? Um hooligan, na certa.
Pois, mas é verdade. O papelucho lá estava no chão a aguardar alguém que lhe pegasse e atentasse na douta e perspicaz sabedoria.
E tem razão, e não é gago, quem assim escreve: ai, quando os pais vêem os resultados dos testes, correm logo a requerer os préstimos de uma “escola” privada de excelência que lhes ensine os filhos.
Sim, porque estes 100.000 manifestos hooligans manifestando-se sem rebuço não têm estofo para tal. Ai, ai, ai a Avaliação vem
[ou melhor, vê]ai.
escrito por Gabriela Correia, Faro
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