Para não esquecer...

EX-CITAÇÕES *50. bombas neles!

Há dias, Valter Lemos, o por más razões conhecido secretário de estado, fez história na História da Educação, da Pedagogia e do Sindicalismo, ao propor uma brilhante teoria socio-filosófico-educativa. Em palavras do próprio:

A FENPROF parece ter enveredado pelo sindicalismo cautelar!...
Deve ter sido o grande teórico Valter quem a segredou ao amigo sr. Miguel-comentador-TVI, que já havia apresentado uma outra versão da teoria no canal televisivo onde presta serviço pago. Parece que, para estes educadores dos espectadores televisivos e dos portugueses em geral, o recurso aos tribunais
[que, recorde-se, têm negado frequentemente razão ao governo pê-èsse. Mas que a não negassem!... e para o caso não faria diferença]
é coisa que não tem lugar no seu conceito de democracia. Às vezes penso que estarão à espera de que substituamos a luta jurídica pelo slogan mais... democrático:
bombas nos carros deles!
escrito por ai.valhamedeus

11 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Ai valhamedeus ...onde está material para as bombas ?

Anónimo disse...

Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais), recebeu do gabinete da Ministra da Educação:
- Duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República n º 109, de 6/6/2007 (pag. 15720).

- Recebeu ainda, mais 39.298,25euros no primeiro semestre de 2007conforme publicação no Diário da República nº 201, de 18/10/2007 (pág.30115).
Falta publicar em DR a segunda tranche de 2007 ….quanto será ?
Entende-se a razão do ódio aos professores... e os elogios ao ME .

ver em

http://dre.pt/pdf2sdip/2007/06/109000000/1572015727.pdf

http://dre.pt/pdf2sdip/2007/10/201000000/3011530121.pdf

Anónimo disse...

LOGO VI QUE ANDAVA AÍ MUITO DINHEIRO ....
Só assim se entende

Anónimo disse...

Também não é preciso exagerar, que os carros em que eles andam são caros!

Anónimo disse...

O SPRC . FENPROF realiza uma concentração de professores, em Lamego, no próximo dia 5 de Março (quarta-feira), pelas 17.00 H, frente à Escola Secundária Latino Coelho.
Aos professores sobram razões para lutar
Não faltes !

Francisco Almeida

jcosta disse...

Sim, com as "tranches" percebe-se melhor que o homem seja a aia permanente da ministra da avaliação. Gostei de ver o Valentim metido em mais um enigma. Depois de ter gritado por Guterres, em plena campanha eleitoral, expressão mais parecida com Gondomar, associou agora, por via das prendas, MLR aos árbitros e... ofereceu-lhe uma caravela: O homem depois de lhe gabar o estro, quer vê-la a navegar? Quis afundá-la, com os elogios? O tal enigma. Agora só falta ver o Albino e a sua mais que tudo ministra das tranches [por isso a senhora propala que não tem falta de verba. Pois não!] a visitar, por esta ordem ou a inversa, Felgueiras e Oeiras. Se o enigma for viagens próximas, uma lhe explicará como chegar rapidamente ao Brasil; o outro lhe dirá como apanhar um táxi na Suiça. Se for um dia destes, garanto que irá bem tarde.

Anónimo disse...

Já me cheirava que o Albino não andava ali por acaso!!Quanto ao MST também não percebo a afeição que tem pela política da ministra.

Anónimo disse...

E se os professores tentassem, com os recursos didáticos de que são portadores, explicar ao povo português, que está a ver passar os combóios, em quê e porquê não concordam com a Ministra. O povo percebe que devem ter alguma razão, mas em quê, por mais que tente informar-se, não consegue. Não me diga que não têm acesso aos órgãos de comunicação, porque um bom artigo escrito num Blog, corre o país em meia dúzia de dias. Mas ... dá trabalho.

jcosta disse...

O povo português não está propriamente a ver passar os comboios, nem sequer em transumância. O que acontece - e isso está sobejamente explicado - neste rectângulo político tem que ver com o actual bloqueio da democracia portuguesa. O bloco central de interesses (ps|PSD) divide entre si o poder da forma que já muitos de nós perceberam: ou estão no governo (controlo político), ou estão nas empresas (controlo económico) e, entre este círculo vicioso, se vai empobrecendo a residual classe média, depauperizando ainda mais os remediados, enquanto meia dúzia de chico-espertos vão amealhando o que subtraem de uns e de outros.
Quanto aos professores e à explicação, por meios didácticos, dos malefícios desta "reforma", ela está amplamente consubstanciada em artigos de opinião e cartas aos Directores de Jornais. Todos os dias e ontem, Domingo, foi um dos dias em que a comunicação social (Tv e jornais) contribuiu, de forma decisiva, para um correcto esclarecimento. MRS, Conselheiro de Estado, nas suas conversas explicou de modo claro o que está em causa. O "Expresso" deixou várias pistas para apurar os factos. O Público, O JN e o DN, também deram o seu contributo. Claro que há sempre os "Spins" e os assessores que navegam na confusão mas, a maior parte dos que se interessam pela compreensão do problema, há muito que se aperceberam que qualquer reforma, só porque é reforma, não é intrinsecamente boa. Apenas dois ou três aspectos muito concretos e objectivos:
1. Dizer que os professores nunca foram avaliados, sendo uma clara mentira, fornece a suspeita de que a avaliação não é desejável. Nada mais falso.
2. Divulgar estatísticas sobre faltas, abandono e insucesso escolar, manipulando os dados de modo a que isso se colasse aos professores como uma nódoa do seu desempenho, não só não é honesto, como se destina a virar a população, com facilidade demagógica, contra os professores.
3. Antes de qualquer avaliação dos docentes, é legítimo avaliar a escola enquanto organização, bem como as políticas educativas de que a escola é executora. Das diferentes avaliações externas, feitas pela IGE (inspecção Geral de Educação), são raras as menções de suficiente; no essencial os diversos parâmetros merecem menção de bom ou muito bom o que, claramente, desmente muitas das premissas justificativas da ministra, do governo e de alguns (poucos) apaniguados defensores.
3. Sejamos claros:
- Uma reforma não se faz contra os professores;
- não se lança um processo de avaliação dos professores, com a maior balbúrdia legislativa, no final do 2º período, qualquer que seja a urgência;
- Não se altera o estatuto do aluno, mesmo em situação de profunda crise, no início do 2º período, com tatos hiatos que ainda hoje não sabemos se o devemos aplicar ou esquecer;
- Não se investe tanta energia com a avaliação dos docentes, enquanto se desinveste na avaliação dos alunos;
- Ao dizer-se que a avaliação dos professores é feita pelos seus pares, uma vez mais se está a fugir à verdade: quando o processo estiver concluído e se tudo correr como a ministra deseja, será já um director a caucionar a avaliação.
Em síntese por aqui passam, entre outros, fortes razões para o mal-estar que se vive nas escolas e um pouco na sociedade.

Anónimo disse...

Pois é!
Os 3 do Ministério da Educação acabam de ser cercados por um grupo de talibans, que prometem estoirar com eles.... caso não sejam aceites as suas reivindicações!!!
Organizaram-se vários grupos para obter o resgate pedido.
Um desses grupos acaba de passar por mim, perguntei-lhes:
-O que é que já recolheram?
-Um bidon de gasolina, 3 dezenas de caixas de fóforos, 17 isqueiros, 1/2 quilo de dinamite, 4 estopas de linho!!!
Xosé

Anónimo disse...

Pois, mais uma "informação" das razões da luta dos professores no pasquim que dá pelo nome de Correio da Manhã. Só não vomitei porque não sou dada a isso. Os professores bem se esforçam por ensinar a ortografia correcta. Mas o dito pasquim insiste em escrever expontaneo. E este erro saltou-me à vista, lido o pasquim bem na diagonal. Imagine se há paciência par o ler em "profundidade"!!...
A sanha do Miguel S. Tavares contra os professores já é um pleonasmo. Bem faço eu em não ver a TVI. Não sei o que me deu hoje para passar os olhos por tal tabloide enquanto bebia o café.
Gabriela