Para não esquecer...

OS NOIVOS

Noivos em cima de dólaresAinda ontem veio um secretário de Estado dos Assuntos Fiscais dizer que os noivos não seriam coimados só pelo facto de não apresentarem as contas do casamento. Não, não bastaria isso. Só espíritos malévolos é que podem pensar assim.

A medida de obrigar os noivos a bufar ao fisco é uma medida patriótica e sã. Essa do big brother é uma ficção que nada tem que ver com uma sociedade moderna e evoluída, como a nossa.

Há outras medidas que poderiam ser tomadas e que contribuiriam para a sanidade das finanças públicas. Por exemplo, o débito conjugal. Um pequeno sensor

(ou chip)
no terminal fálico de forma a medir o nível de satisfação do homem, com transmissão por telemetria para o serviço de finanças, o qual armazenava no cadastro fiscal do contribuinte o nível de satisfação. À mulher, coisa idêntica, mas medindo a quantidade de penetrações/dia. As taxas seriam variáveis de acordo com os níveis de satisfação/penetração e com a idade. Havia isenções, claro, para os nossos governantes que, no exercício das suas funções, estariam livres de quaisquer taxas ou impostos, uma vez que os níveis de satisfação com que nos f… implicariam taxas demasiado altas, tais os níveis de satisfação/penetração que atingem quando pensam e executam tais medidas.

Esta obrigação que impende sobre os noivos de bufar o que pagaram
(julgo que deveriam anotar também a natureza dos produtos confeccionados. Por exemplo, se comerem frango é diferente de comerem cabrito. E a salada de frutas? quais as percentagens das diversas frutas? Há um mundo de nuances que podem encobrir fuga ao fisco),
esta obrigação, dizia, está bem encontrada, é salutar e merece o nosso apoio. É destas coisas que apetece dizer: porque não me lembrei eu antes disto, porra?

escrito por Carlos M. E. Lopes

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Já não bastava o "primeiro" ser leviano...
Atão num querem lá ver que morcon agora anda a baixar as coisas?
Claro para ele baixar tem de vir o Teixeirinha para compensar e taxar
(ou será tachar)
os casamentos. Isto nem ao diabo encornado lembrava.
Outro dia tachava as ofertas de presentes aos próprios filhos, à mulher, à noiva.... etc....
O animal recuou. Eu bem disse que quando o animal recua o coice sai com mais força.
Ora aí está
Taxar e bufar as festas matrimoniais...
E ainda não chegou a unidose ou será que o gajo se abastece na farmácia do hospital.