Para não esquecer...

VISITA PAPAL A USA

Um êxito total.

[Muita festa, pá.]
Ricas, refinadas e respeitáveis recepções oficiais.
[Os meios de comunicação totalmente rendidos às sandálias do pescador].
Discursos vazios e politicamente muito correctos. Nada de referências a temas penosos. Tudo muito leve
(light),
para agradar a gregos e troianos.

Referiu-se à invasão do Iraque, na ONU, com o eufemismo «acções unilaterais». Pediu desculpa às vítimas dos pedófilos, com os olhos postos nas graves consequências económicas que já levaram à falência um par de dioceses e ameaçam outras quantas.

A ideia desta viagem era não ofender ninguém. Segundo os meios de comunicação, isso foi totalmente conseguido.
[Toda a gente feliz e contente.]
Esta visita papal coincidiu
[por pura coincidência]
com a de Jimmy Carter ao Médio-Oriente, onde se reuniu com dirigentes do Hamas, há muito excomungados pela trindade Bush-Cheney-Rice. Esse atrevimento custou-lhe o repúdio do mundo politicamente correcto. A cobertura mediática da viagem do impertinente ex-presidente
[promotor dos acordos de Camp David]
foi totalmente abafada pela do politicamente super correcto Bento XVI.

Quem se der ao trabalho de ler com algum cuidado os discursos e declarações de ambos os políticos, concluirá que o ex-presidente dos Estados Unidos falou de coisas mais importantes que o presidente do Vaticano.

escrito por José Alberto, Porto Rico

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