A propósito de alusões pouco abonatórias feitas na tese de doutoramento pelo Prof. Doutor João Carlos Freire, Júlio Carrapato produziu e editou, nas edições Sotavento, de Faro, um opúsculo onde “trata” do homem.
A tese é uma “história” do anarquismo em Portugal e o autor dá-se ao luxo de chamar a Júlio Carrapato “presunçoso” e “enfatuado”. Sai maltratado no opúsculo. É que Júlio Carrapato acaba assim, depois de 23 páginas de uma adjectivação rica e variada:
Dito isto ou isto lido, oh João Carlos de Oliveira Moreira Freire, e se tu, confortavelmente solvente e que nunca contraíste uma grande dívida nem à inteligência nem à lucidez, e cumulativamente tens uma sensibilidade muito distraída ou absorta noutra hierarquia de prioridades e valores, tu, que és liberal ou “neolibertário”, depois de farto, e não já anarquista, acrata ou libertário, te fosses definitivamente catar para outro lado, ou dar banho ao cão, ou uma volta ao bilhar grande, ou apanhar gambozinos, ou pentear macacos, ou chatear o Maminhas?!Deve-se ler.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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