No programa Quadratura do Círculo da Sic Notícias, António Costa acaba de "explicar" a presença de Manuel Alegre na festa-comício de anteontem com uma justificação no mínimo curiosa. Assim: quando o pê-èsse está na oposição, Manuel Alegre e o pê-èsse são unha e carne, numa sintonia perfeita; mas quando o pê-èsse está no governo, a Manuel Alegre salta-lhe aquela tendência de-ser-do-contra do poeta da Trova do vento que passa.
A aceitarmos estas alegações do "número 2" do pê-èsse", Manuel Alegre está permanentemente no contra
Se assim for A aceitarmos estas alegações do "número 2" do pê-èsse", Manuel Alegre está permanentemente no contra
[ao lado do pê-èsse ou contra o pê-èsse, conforme o pê-èsse seja contra o poder ou seja poder. Permanentemente anti-poder].Não sei se será assim; estou é convencido de que o pê-èsse da oposição é mais interessantemente de esquerda do que o pê-èsse de governação, que habitualmente governa mais à direita do que a direita convencional. E nem precisamos do exemplo mais que óbvio do actual governo; basta lembrar os governos de Mário Soares
[com os salários em atraso, o fim da reforma agrária, os ataques à educação... Salva-se, neste triste conjunto o Serviço Nacional de Saúde e o rendimento mínimo garantido].
[ou se assim fosse. Se António Costa tivesse razão],o mérito está sempre do lado de Manuel Alegre. Às vezes
[quando, e só quando, é oposição],também do lado do pê-èsse. Por isso
[porque gosto de um pê-èsse com mérito],nunca o pê-èsse será governo com o meu voto. Nunca será mais do que oposição.
escrito por ai.valhamedeus
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Já dizia o outro:
- corr nos tudo bem
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