Para não esquecer...

RICHARD WRIGHT

Houve uma idade em que vivi na convicção de que a música clássica é que era

[só a música clássica é que era]...
A descoberta de que não era bem assim aconteceu quando, por mero acaso, ouvi My sweet Lord de George Harrison... 



E depois os Pyink Floyd confirmaram.

Para mim, os Pink Floy foram sempre OS Pink Floyd
[um conjunto, como as reboadas de som sinfónico das suas músicas].
Só muito mais tarde descobri que havia indivíduos no grupo.  David Gilmour, é claro. Ontem, recordaram-me que havia mais: Richard Wright
[que não conseguiu ser mais forte que a morte].
Fui confirmar nos booklet dos álbuns -- e lá está ele. Até, pois claro, naquele que há-de ficar seguramente
[digo-o eu, com a pouca segurança que as minhas convicções lhe podem emprestar]
na história da música: Dark Side of the moon. Lá está: keyboards, vocals, VCS3.

This is the time!...



escrito por ai.valhamedeus

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Recentemente, um aluno meu de 19 anos disse que adorava o Pink Floyd. "Enlouqueci com a música Time. Precisava ver a letra! Foi durante a madrugada, professora, num especial da Paradiso.".

Fiquei surpresa, pois na época em vivemos é muito difícil ouvir este tipo de música no rádio ou na TV. Eu mesma só a conheci nos anos 80 em rádios universitárias (ainda vou fazer um projeto de uma, podem escrever e registrar em cartório!!!).

Segundo meu aluno, aquilo não era mais rock, mas sim música clássica. Para ele, era como se ouvisse Mozart, que, no seu tempo não era considerado "clássico" ainda. No vídeo, ficou mais espantado ainda.

Uma semana depois fui a um hipermercado e as TVs estavam mostrando um DVD com esta música. Aqueles homens quase da idade da mamãe... Aquele som... Realmente o garoto estava certo. Só a abertura com aquela pletora de "medidores de tempo"... Sinos, relógios e outras coisas do gênero já é uma obra prima. Outro dia parei para anotar todos os significados daqueles sons. Que coisa absurdamente linda! A maioria dos sentimentos e medos humanos está naquela pequena colagem de sons.

Vania Vieira

Anónimo disse...

Conheci um jovem músico clássico americano, o qual me disse que tocar "Fanfare for the Common Man" num concerto dá medo. Sempre tem alguém lembrando da gravação do Emerson, Lake & Palmer...

E a maioria dos críticos atuais chamam este tipo de música de pretensiosa ou como um rock elitista. Parece que conhecer música antiga (ou clássica) se preferirem é um crime.

Vania Vieira

freespirit disse...

We don't need no thought control.

Também gosto de Pink Floyd ;)

abraço

Anónimo disse...

Concordo, Dark side of the moon e The wall são duas obras primas, em tempos apelidadas de rock sinfónico, de que não prescindo, absolutamente!