Temos a violência na ordem do dia -- na rua e na comunicação social
[onde é um dos temas que dá].Na Sic Notícias, Mário Crespo acaba de interrogar
[num momento chegou mesmo a ser interrogatório, com o jornalista a perguntar qual era o imperativo categórico de Kant],
sobre o assunto, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça -- e de mostrar que às vezeso Mário fica completamente ao lado do ponto onde estão as questões que coloca, discursando emocionalmente sobre assuntos que têm que ser encarados de um modo distanciado
[e parece-me que a violência tem que ser encarada distanciadamente, por exigências, designadamente, das balizas legais -- coisa que Mário Crespo não parece entender].
Ao lado, na RTP, a Grande Entrevista dirigiu-se a Maria José Morgado
[uma tal senhora com vários atributos: dita procuradora geral adjunta da república, apregoadora da corrupção no futebol antes de quaisquer investigações e, na sequência dos pregões, nomeada chefa de equipa de combate à dita corrupção, com resultados pouco mais que invisíveis],o perfeito contraste com o Presidente acima referido. Respondeu ela prontamente a todas as perguntas, ao contrário dele, que hesitou nalgumas respostas parecendo (estar a) pensar; ...ligou ele o aumento da violência à crise económica
(não apenas portuguesa),enquanto ela profetizou: (o aumento d)a violência é um fenómeno que veio para ficar.
A Toyota, apregoava em tempos a publicidade, veio para ficar... e ficou mesmo. Dizia-se o mesmo de Américo Thomaz. A ser verdade o que a senhora Morgado profetiza, estamos morgadamente feitos...
escrito por ai.valhamedeus
1 comentário(s). Ler/reagir:
Também ouvi parte da entrevista. Eu só pergunto: se os magistrados sabem o que se passa, por que razão não actuam? Será que fazem as leis para "agilizar" ( o meu Grande Dicionário da Língua Portuguesa, editado pela Sociedade de Língua Portuguesa, Tomo I, e são 13! diz que é agilitar = fazer ágil, vivo, expedito ou activo;o verbo que anda na boca de todos os políticos, governo e afins nem sequer consta nele) a justiça ou para a emperrarem?
Por outro lado, se a justiça fosse clara para que serviriam e como iriam sobreviver os advogados?
Gabriela
Enviar um comentário