João Pereira Coutinho escreve no Expresso e tem opiniões que não envergonham qualquer W., não senhor. No último Expresso lá descobriu a razão de ser da presente crise financeira. Não é o sistema que faliu, foi o Estado que interveio demais. Diz ele que foi Clinton que obrigou os bancos americanos a emprestar dinheiro aos pobres para comprar casa e, vai daí, os bancos faliram por terem emprestado dinheiro aos desgraçados. Desta forma 2 milhões de miseráveis compraram casa e o sistema não suportou esta pressão do Estado e… foi tudo à bancarrota.
Greenspan, o todo-poderoso homem da reserva federal, defensor acérrimo do mercado, veio reconhecer que tinha errado. Que o sistema afinal não funcionava, que o mercado tinha falhas que ele não previra. Reconhece a necessidade de entidades reguladoras. Bush fez aprovar uma intervenção no mercado. A Europa está num alvoroço. Todos estão de acordo que a coisa abriu brechas com consequências imprevisíveis. Todos? Não, há um português que sabe da razão e advoga uma coisa simples: deixem o mercado funcionar. Se não lhe mexessem, isto ainda estava bem. Ou a sabujice ao seu mais alto nível. Continuamos originais.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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E assim, com o supino racicionio do senhor João Pereira Coutinho a culpa não morre solteira.
É uma excepção à teoria vigente cá no burgo.
Brilhante como brilhantes os seus antepassados que foram presenteados pelo monarca com um couto tão pequeno que até adoptaram o diminutivo "coutinho"
E o facto do cavalheiro ser "coutinho" não significa (nem mais ó menos) que é coitadinho ou pior ainda "poucochinho"
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