Nunca como agora, na actual crise financeira, os portugueses menos abonados se viram tão calmos. A coisa também atingiu os outros.
Há dias, ouvi uma notícia que me deixou perplexo. O governo que resolveu a crise de alguns bancos, garantindo a sua solvência e salvando a sua viabilidade com a garantia de 20 mil milhões de euros, veio dizer agora uma coisa que, penso, é inacreditável. Depois, repito, de dar confiança aos bancos, dando garantias de poderem trabalhar
[como que diz: “moços, se precisarem, estou cá eu para ajudar”]vem dizer o seguinte: “têm que emprestar a este ou àquele ou então não há dinheiro para ninguém”. Afinal, os bancos têm competência própria, ou o governo vai determinar a actuação dos bancos, não podendo estes conceder crédito segundo critérios que sempre os orientaram? Do género “ou fazes como eu digo ou não sais esta noite”. Afinal, se não sabem do seu negócio, por que não abrem falência pura e simples? Já bastou a ajuda ao Banco Privado, onde, para abrir conta, era necessário ter 500 000 €. Por isso, a ajuda a esse banco já viola os mais elementares princípios da política liberal do nosso governo. Mas vai mais longe, vai ao ponto de mandar na política de crédito dos bancos? Não percebo.
escrito por Carlos M. E. Lopes
3 comentário(s). Ler/reagir:
-- Sim, todo borrado, mas calminho!!!
"Nunca como agora, na actual crise financeira, os portugueses menos abonados se viram tão calmos. A coisa também atingiu os outros."
Retrato perfeito do actual comportamento a fazer lembrar a pobre criatura que entrou na farmácia, cim uma diarreia monumental e pediu um remédio para tão grave desiderato.
A ajudante de farmácia, por engano, troca a caixa de imodium por um poderoso calmante.
30 m depois o "doente" reentra na farmácia e a ajudante de farmácia que já tinha dado pela troca pergunta-lhe, aflita:
- Então, senhor, como vai?
- Calmo, mesmo muito calminho mas todo borrado.
Tal e qual como nós, portugueses
Calmos, mas cada vez mais de tanga.
El Cachucho dizia que Guterres tinha deixado Portugal de tanga...
Sócrates vai deixar os portugueses de tanga, digo eu e infelizmente parece que tenho razão
outro anónimo
Isabel dos Santos depois de estudar o mercado europeu dos capitais e dos bancos decidiu-se por Portugal
De acordo com as notícias recebidas lá pelas angolas encontrou um ambiente mesmo à sua medida e ambiente.
De oarva não tem nada
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