Para não esquecer...

COM QUE ANDAM ENTRETIDOS OS NOSSOS POLÍTICOS

Há coisas que eu não entendo
[e tenho alguma dificuldade em aceitar coisas que não entendo].
Dizem-me as notícias que a agenda dos trabalhos da Assembleia da República esteve dominada pela violência doméstica. Não entendo porque é que se fala em violência doméstica; violência doméstica não é violência? Violência-ponto-final.

Dizem-me as notícias, ainda, que "da proposta de lei do Governo destaca-se o alargamento do estatuto de vítima de violência doméstica, de forma transversal a géneros e faixas etárias". Ou seja,
"além das mulheres, o estatuto de vítima proposto pelo PS contempla também crianças, idosos e homossexuais como grupos a proteger".
Aceitaria que se protegessem esses grupos, se esses grupos fossem grupos frágeis. Mas... porquê proteger as mulheres mais do que os homens? Porquê proteger os homossexuais mais do que os heterossexuais? E, já agora, porquê não proteger as pessoas mais frágeis como são os menos altos
[podia ser com altura inferior à média]?
ou os menos gordos
[os que pesassem menos do que os quilos necessários para esmagar o parceiro violento]?
ou os menos sei-lá-o-quê?

Admito a hipótese de uma excepção: as crianças
[porque são, efectivamente, seres indefesos].
No mais, como diria o ti Zé dos bois, homem sábio já falecido, vão "inventar" pró ca...ho! Ou, como diria a esposa, mais comedida mas não menos sábia, percam o tempo com coisas sérias!

escrito por ai.valhamedeus

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