O título do comunicado da FNE faz-me torcer o nariz. Textualmente:
Ministério da Educação revela abertura para revisão do ECD.
Se fosse textualmente assim, estaríamos no bom caminho. Mas o contexto não aponta para tal bondade:
Jorge Pedreira admitiu a existência de pontos de convergência com a FNE,afastando expressamente a FENPROF da aproximação de posições. A FNE confirma, embora continuando a defender que é imprescindível acabar com a divisão na carreira e com a existência de vagas para acesso aos patamares mais elevados da mesma.
A História mais antiga e a mais recente demonstram que
- a unidade sindical tem sido uma das linhas de força da força dos professores;
- mas os Sindicatos da UGT, e a própria FNE, foram já mais do que uma vez utilizados pelo poder para dividir o movimento sindical;
- este poder pê-èsse em geral e o secretário Pedreira em particular têm tentado investir na quebra da unidade acima referida, como via para quebrar a força que dela resulta.
escrito por ai.valhamedeus
2 comentário(s). Ler/reagir:
Aqui terão um papel imprescindível os movimentos independentes (com aspas ou sem elas) de profes que deverão (re)salientar a importância da manutenção da união da plataforma sindical.
A saída da FNE poderá enfraquecer a nossa força, digo eu, que me encosto à Fenprof...
Ó vitor m,
o problema está em que a fne esteve nisto "contra natura" (digo eu...), isto é, porque, se não tivesse estado, seria reduzida a uns micro-sindicatos: a isso foi forçada pela força da revolta dos professores.
(Mais) uma prova a favor do que digo: a fne começa de roer a corda quando um número com algum significado de professores mostra alguns sinais de cedência (na entrega dos oi).
Face a isto, faço votos de que:
a) eu esteja redondamente enganado ao pensar o que deixo escrito;
b) que a fne não ceda pelo menos naquilo em que (ainda) diz que não cede: a divisão da carreira e as cotas.
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