A pretexto da exposição Medium Religion, no Centro de Arte e Tecnologia dos Meios
[Zentrum für Kunst und Medientechnologie],
o número 249 da Lápiz
[uma revista internacional de arte, com o sítio na web, incrivelmente!, em... construção]
examina os paralelismos entre a arte e a religião, com referência a algumas das obras em exposição. Aproveitei a inspiração (quase) divina do texto para uma mini-exposição, no Ai Jesus!
[clique nas imagens para as ver com maiores dimensões]:
 Em Golgatha, Schuster apresenta 3 simples cruzes de madeira, dispostas como num Calvário, em cada uma das quais se fixou uma lata de cola onde pode ler-se No more nails (Cravos, nunca mais). Ai a Teologia!... |
 Tatuagem. Uma obra do artista belga Wim Delvoye (com um sítio na web aconselhável, pela originalidade) para louvor e glória da Virgem Maria. E ainda há quem diga mal da arte contemporânea [bem... aquele pormenor de se ver a conjugação superior das nádegas era evitável, de facto]... |
 ISTO É O MEU CORPOA obra de Alexander Kosolapov é um hino, pelo menos a julgar pelas ilustrações aqui mostradas, ao que os consumidores actuais mais... consomem: McDonald's?! não, a religião. |
 ISTO É O MEU SANGUEÉ ainda um hino ao que há de mais admirável nos ritos católicos: a magia da transformação, por força da palavra, de pão em carne divina e de vinho em sangue, também divino (a Coca é mais parecida com o sangue do que a Pepsi?). Um hino à antropofagia... |
Outros artistas
(e outras obras)podem ser vistos aqui.
escrito por ai.valhamedeus
TEXTOS ANTIGOS
INÍCIO
8 comentário(s). Ler/reagir:
Pena que não estejas num país muçulmano e publicares estas aleivosias em relação a Allah.
A isto eu chamo humor cretino e gratuito
Caro anónimo,
1) não gostaria de estar em alguns países muçulmanos, de fcato. E, se fosses tu um qualquer dirigente do país, ainda menos: a julgares assim estas cretinices, acabaria em qualquer fogueira inquisitorial ou em qualquer cova comum, sem dúvida;
2) chamas humor, mas chamas mal (digo eu). Onde é que está o humor? isto é coisa séria. Que isto seja cretino, não sei se é -- mas gratuito, certamente que não: até faz publicidade a 2 marcas de produtos (que, por acaso, nem são dos países onde manda Alá, embora estejam por lá). E a publicidade paga-se...
Reza, mas é... (pelo perdão dos pecados infames destes gajos, disfarçados de arte e carinhosamente apadrinhados por museus de renome. Tudo gente dos infernos).
LOL LOL LOL
Gostei mas foi do comentário aos comentário e soltei umas boas gargalhadas...
Agora engraçado, é o facto destas pessoas terem sempre o mesmo nome, porque é que se chamam todas Anónimos? ;-)
Mais engraçado é que não gostam do que lêm mas não desamparam a loja, voltam sempre
LOL LOL LOL
Se tudo pode ser objecto de humor, porque não também os ícones pré-medievais da santa madre igreja?
Naturalmente todas as religiões devem ser respeitadas, do mesmo modo que os não crentes devem continuar a poder usufruir de liberdade de expressão.
Afinal eles, e não as religiões institucionais, foram quem mais lutou pela genuína liberdade de expressão, ou não?
Como diz o nosso povo, muitas graças a Deus e poucas graças com Deus. E além disso não devemos esquecer que estamos na Quaresma e que este humor, como já foi salientado, é gratuito e cretino. Repito: gratuito e cretino. Gratuito, porque o Ai Jesus não ganha nada com isto e cretino porque... porque... porque sim, porque é.
Senhora Professora Bea:
Qual é a diferença entre um anónimo ou um outro que, p.e., assina beatriz ou apresenta um blogue com o título "eusoueu", poderá me dizer?
Como deverá saber todos eles são anónimos no sentido lato da palavra, mas todos eles podem ser identificados.
Informe isto os seus alunos para saberem que o tanto o anónimo como os outros, podem ser identificados
Quanto ao virem ao "aivalhanedeus", falo por mim, venho por que gosto das pessoas e dos escritos, mesmo quando discordo...
Ou será que não posso ter opinião contrária?
Uma boa-noite para todos
"anónimo"
Só por ignorância do que é o povo português se pode fazer um enxovalho destes aos ícones cristãos.
Provável fruto da imaturidade do autor e muito de infantilidade.
Com comportamentos destes quem poderá levar a sério o filósofo?
Pedro
Insisto, não vejo enxovalho nenhum nestas brincadeiras gráficas.
No caso dos pregos é até bem didáctico dada a tradição de aceitação do sofrimento que a santa madre igreja sempre instilou nos seus crentes...
Isto não se assemelha ao que a igreja fez ao longo de séculos: inquisição, perseguições, mortes...
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