Para não esquecer...

ESCÂNDALO EM BUCKINGHAM

A rainha de Inglaterra e a primeira-dama americana puseram o braço ao redor da cintura uma da outra. The Times está intrigado com esta quebra de protocolo. O problema é que ninguém pode tocar na Rainha de Inglaterra, ainda que ela possa tocar em quem quiser. Estão a ver como o príncipe Carlos foi feito, não estão? Ainda por cima esta quebra de protocolo foi feita com uma preta, o que deve pôr em polvorosa a velha Albion.

Enquanto se discutia isto no vetusto The Times, o nosso Sócrates visitava um call center onde serão admitidos 12 estagiários, nas próximas semanas.

Como vêem, as preocupações com a crise do desemprego é grande.

Cá dentro, vem um cavalheiro dizer que Sócrates quer que o caso Freeport seja resolvido rapidamente. E pergunta: é isto pressão? Não, claro que não é pressão. Dizer isso é o mesmo que dizer: Façam o vosso trabalho, meus senhores. Mas a frase é de alguém alheio às questões judiciais? Não, é dita por um magistrado do Ministério Público, Lopes da Mota, por acaso ex governante de Guterres, quando Sócrates era, também ele, secretário de Estado. Como se vê, um magistrado do MP considera que a frase não pressiona ninguém. Nem se espanta por o primeiro-ministro poder dar ordens específicas à magistratura, ainda por cima quando ele está envolvido.

Penso que, no caso Freeport, já era tempo de Sócrates ser constituído arguido. Mas desconfio que o PS ainda não acordou para essa eventualidade.

Sócrates ainda acabará por sucumbir aos próprios lacaios.

escrito por Carlos M. E. Lopes

0 comentário(s). Ler/reagir: