Libertada do dogmatismo das Igrejas
[do seu carácter institucional],
a religião pode tornar-se num fenómeno com vários centros de interesse. Por exemplo, como motivo de inspiração artística.
Seja como exemplo este período pascal, que pode bem ser símbolo de um dos objectivos maiores da Humanidade: a vitória sobre a morte, vale dizer, do sonho da imortalidade. Por isso, este pode bem ser um período de exaltação, de júbilo. Num estado de espírito que Mozart exprimiu magnificamente no seu magnífico motete Exultate, Jubilate
[ainda que me pareça um júbilo com uma boa dose de melancolia].A versão de Toon Koopman, dirigindo a Mozarteum Orchester Salzburg e a soprano Luba Orgonasova:
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
Simbolizar a vida com música.
Abraço ;-)
Tretas, meu caro, tretas... :-))
Ó vitor m, mas tretas porquê? já experimentaste ver a religião numa perspectiva artística? Claro que é necessário afastar todos os pastores alemães, todos os vaticanos, todos os dogmatismos,...
Sem isso tudo, ficamos com quê? -- perguntarás. Se o vires numa perspectiva poética, o mito de Pandora fica interessante.
Se não estou a inventar, :-) há um texto de Engels que é um elogio rasgadíssimo ao cristianismo das origens. Aliás, a figura de Cristo (se despojada de todos os mantos com que a vestiram todos os Constantinos, laicos ou papais) tem aspectos igualmente muito... aproveitáveis (aliás, não deixa de ser curioso que seja crucificado pelas autoridades religiosas do tempo e se tenha rodeado de pescadores, prostitutas e outras criaturas pouco... recomendáveis).
Enfim... tretas!...
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