Não teve que se sentar à mesa nem esperar para contar esta estória. O jornalista chegou solícito, com muitos agradecimentos na manga e na boca. E era uma estória de trabalho e mais trabalho, uma trabalheira, tudo por amor a Deus e ao próximo.
O actual membro do Conselho Económico e Social teve que se sujeitar a estar durante anos e anos em cinco ou seis posições de poder ao mesmo tempo para salvar o país e uma parte importante da humanidade
[a portuguesa].
Por isso hoje, o Padre Vítor Melícias, OFM deve ser dos ex mais ex do país
[e com a globalização, até talvez da Europa].
Ex-Comissário para Timor Leste, ex-presidente do Montepio Geral, ex-da Misericórdia de Lisboa, ex-do Serviço Nacional de Bombeiro, ex-confessor de Guterres, ex-presença badalada em coisas de futebol e membro vitalício de outros orgasmos
[penso que alguém quis dizer e escrever organismos. Devemos ser comprensivos, porque nestes temposde crise todos estamos mais sujeitos a falhas semânticas que a orgasmos].
Este pobre trabalhador recebe, para o seu sustento
[todos os seres humanos têm direito à vida, incluindo os pobres irmãos de São Francisco de Assis]
372 euros por dia. É com esta «pensão aceitável»
[que aceita com humildade, porque «não é rico»]
que tem que se alimentar, vestir, pagar água e luz, telefone, telemóvel, transportes e umas coisitas mais. Uma autêntica desgraça. Ninguém o vê entrar numa tasca a comer um almocinho social por 4 euros porque a vida está mesmo muito má.
[Este exemplar de estória é remake de um outro: POIS!... [estórias exemplares] -32- 13 euros por dia].
escrito por José Alberto, Porto Rico
escrito por José Alberto, Porto Rico
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário