Para não esquecer...

DIZCIONÁRIO [73 relatividade]

Quando Manuela Ferreira Leite foi ministra da educação, despertou-me sentimentos de
[digamos softemente]
aversão. Ontem, na entrevista à SIC, despertou-me sentimentos de simpatia: achei-a serena e firme, ainda que não autoritária.

E dei comigo surpreendido comigo próprio. E só encontrei um motivo para a minha mudança de opinião: continuo sem me iludir relativamente à senhora e ao partido que dirige; só posso ter feito o contraste com o traste do imensamente e balofamente autoritário presidente do conselho do governo pê-èsse. E, se tivesse que escolher entre uma e outro
[felizmente, há mais onde escolher...],
não hesitaria. Sem qualquer sombra de dúvida.

escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Felizmente, há. Eu não me esqueço(porque sou mais velha) de que essa senhora me congelou a carreira quando me encontrava mesmo na mudança para a nova Fase. Foi ela quem inventou os Escalões e, durante 4 anos, marcámos passo e perdemos poder de compra. É bom que a memória não se perca.
Se me permite, esta sua reflexão pode ser perigosa.
A cosmética também fez efeito sobre quem a viu; não foi só a postura. Agora é que ela é mais perigosa, assim serena e simpática. Aprendeu com o Sócrates.
Será que eles ouviram as minhas palavras à TVI, no dia da última manifestação em Lisboa?(Lol) Eu disse à jornalista:"gritar é para os políticos, quanto menos razão têm mais gritam. E eu mudo logo de canal"
Gabriela

José Dasilva, PhD disse...

Há dias, durante a entrevista da SIC, estava eu a conversar com um amigo que não é de cá. No lugar onde estávamos não se via a imagem. Num dado momento pergunta-me ele: quem é esse gajo? Engoli em seco e esclareci-o muito cortesmente: não é UM gajo. É UMA. Levantou-se e foi ver a imagem. Numa expressão que eu traduzo como «não me lixes», comentou: «com essa voz e essa cara, só pode ser um gajo mal vestido de mulher».
Já não tenho a certeza de nada, atirei para dar por terminado o assunto.
Como tudo é relativo!