Para não esquecer...

A MINISTRA QUE DÁ QUE FALAR

Retirado do blog da LER. Uma amostra de ministra.

É esta a capa do novo livro de Miguel Real, a publicar pela Quid Novi na segunda semana de Junho. Um retrato como se segue:
«Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação; uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade social; uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses; uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em seu redor; uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens; uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância; uma mulher que ambiciona ser Ministra.»
Tremem os corredores da Av. 5 de Outubro, parece.
escrito por Jerónimo Costa

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Miguel Real, Professor de Filosofia do Ensino Secundário e sobre quem já escrevi no Aijesus, aquando da apresentação do seu livro pour il même: "O Sal da Terra". Lembram-se?
Colabora no programa "Um Certo Olhar" da Antena 2, ao Domingo às 11h. Substituiu, quanto a mim com larga vantagem, o José Viegas Fernandes, recentemente, e, mais longinquamente, o Vicente Jorge Silva.
É caso para cantar com a música do fado de Coimbra:ó ignorantes, tremei!...
Gabriela

jcosta disse...

Miguel Real, aliás, Luís Martins: o escritor e o Professor de Filosofia. Esta espécie de ministra tem, pelo menos, o condão de fazer verter sobre a sua obscena governação textos memoráveis. A sua mediocridade, até civilizacional, tem criado à sua volta e contra as suas políticas de terra queimada [leia-se de escola queimada] um coro de contestação intelectual que, no caso de Miguel Real, afronta a sua própria pessoa; mas não faz ela da sua vida uma afronta constante e permanente ao que de melhor [ainda] existe nas escolas? Pena que, em Portugal, o único julgamento dos políticos se faça apenas através do voto. Faria diferença se os tribunais julgassem os seus actos?

Anónimo disse...

Perdão, o programa a que me referi, passa às 10 e não às 11h.
Ai, ai é o meu amigo alemão a trair-me.
Gabriela

José Dasilva, PhD disse...

Não sei, Miguel, mas acho que certas pessoas são como a m., quanto mais lhe mexem mais mal cheiram. (Desculpe lá a comparação, dona Milulu).