Para não esquecer...

CÉSAR DAS NEVES EM VIAS DE EXTINÇÃO?

João César das Neves revolta-se, e com razão, com o facto de haver menos casamentos religiosos e, sobretudo menos nascimentos. E a que se deve essa situação? Se os imigrantes são responsáveis pela diminuição dos casamentos católicos, as diversas leis que financiam o aborto, facilitam o divórcio e fomentam os casamentos homossexuais, são a causa da diminuição da natalidade. Um casal, mesmo que ande às turras, se não se pudesse divorciar, sempre procriava. Um homossexual, se não se lhe facilitasse a vida, sempre se via obrigado a ter filhos. Uma mulher violada, abandonada ou sem condições que aborte por necessidade, contribuía para o aumento da natalidade se não o pudesse fazer.

Ora, face a estas políticas criminosas, estamos – nós, os portugueses – em vias de extinção. E já viram o que era, no futuro, a humanidade sem portugueses? Sem Narcisos Mirandas, Sócrates, Marias de Lurdes Rodrigues ou Gabrielas Canavilhas
(mesmo sem Carlos Lopes ou aivalhamedeus)?
Esta preservação da raça, acho-a também uma ideia luminosa. E já a vi defendida por muito boa gente. Há gente possivelmente a mais, mas a grande preocupação é se os alemães, portugueses, franceses e companhia estão a diminuir. (Não me entra!...)

escrito por Carlos M. E. Lopes

12 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

A natalidade tem subido em Portugal à conta dos imigrantes de quem Paulo Portas tanto medo tem, o aumento desta é necessário não por causa da nossa raça mas sim por uma questão económica, a pirâmide populacional se não tiver pessoal em idade produtiva é muito muito mau, e se não nascer não crescem e não chegam á idade produtiva. Ma isto como é evidente o Dr. sabe, satirizar é um humor inteligente, e estou de acordo que a questão do aumento de natalidade nunca esteve nem vai estar na existencia (quanto a mim saudável) de homossexuais e do divórcio (que para mim também é saudável) até porque os casais que têm filhos para se substituirem a si próprios só precisam de ter dois e muitos casais teriam três ou quatro se a politica educacional e os outros etc que fazem crescer as crianças saudáveis e felizes numa familia feliz fossem favoráveis e assim sendo já dava para "sustituir" os homossexuais que não têm crianças e não só também substituia as familias que sendo hetero não têm ou porque não querem ou porque não podem. Mas a questão do casamento religioso nem sempre está ligada à falta de religião (digo eu, que disto nada investiguei) mas sim ao facto da igreja católica tornar o casamento num contrato que nunca mais se pode desfazer e quando o desfazemos só cancelamos ao nivel do civil, depois refazemos a família ou só no civil ou à margem dos dois contratos (civil e religioso). Isto de Deus achar que somos felizes para sempre mesmo não intervindo a dando uma ajudinha....não tem resultado. Afinal nós só somos capazes de indo sendo felizes! não somos assim tão competentes que consigamos prever o futuro. E a vida só é vivida com coragem, senão passa por nós sem nunca a vivermos.

Zé Pacholas disse...

Ota aqui está um post muito pertinente e cheio de actualidade.

Então o que fazer?

1 - Diz-me a minha Maria Pacholas que a primeira medida a tomar é o mulherengo ir para a rua fazer concorrência à larilada

2 -Diz-me que em segundo é decretar a divisão de dores de parto entre o casal


3 - Proibir o sexo oral e anal até que se invente o processo de vomitar ou cagar bébés

Mas, claro, os socretinos têm outros assuntos mais importantes como legislar em causa própria, isto é legalizar o casamento dos larilas

Anónimo disse...

Tenho cá para mim que quem escreve assim (último comentário) é quem tem medo de assumir ou já experimentou e gostou e tem medo de ser maricas e não saber

Anónimo disse...

ÚLTIMA HORA

Amando Vara foi convidado para Secretário de Estado do Ferro Velho

Anónimo disse...

Assim é que se enxofra, ó penúltimo anónimo.

Quem o é, não gosra de o ser sozinho.

Nãp te preocupwa ewna boa companhis

Anónimo disse...

Não, não vejo. Se o Armando é Vara de pinho, não seria melhor das Florestas Queimadas.

Manuel Rodrigues disse...

JCN estabelece uma correlação entre casamentos religiosos (de preferência, católicos) e nascimentos. Nesta coisa da procriação,portanto, no seu entendimento, nada pesam os salários, os horários de trabalho, o desemprego, a falta de perspectivas de vida (por falta de condições sociais) para milhões de jovens. Não, isso são minudências inventadas por insurrectos comunistas. O casamento católico, esse sim, seria a mezinha para o problema. Então, mas se assim é, vá lá o diabo entender porque não deixam os padres (e as freiras) casar...

Anónimo disse...

transcrito
Ainda estamos no remanso pós-eleitoral, uma quieta melancolia, onde todos se vão medindo uns aos outros. E se o PS perdeu a maioria absoluta, a Oposição não saiu bem deste ciclo eleitoral. A liderança e o rumo do PSD continuam adiados, a definhar, desde que Cavaco Silva de lá saiu. Esperam sentados que o cansaço provoque efeitos e que a este governo socialista não suceda outro governo socialista. Todos espreitam a oportunidade de estar no lugar certo, no momento certo, como quem espera uma manhã de nevoeiro. O BE tem uma liderança inquestionável, mas adiou a sofreguidão de substituir o PS na governação. Louçã adiou a arrogância e a visão megalómana de ser primeiro-ministro. O PCP, depois dos combates de rua dos últimos 5 anos, interiorizou a sua insignificância eleitoral e aguarda com paciência de chinês que o capitalismo apodreça. O CDS-PP ganhou um novo alento, mas nada de significativo. Paulo Portas sabe que o seu peso político crescerá à custa do PSD, o que, a verificar-se, remeterá sempre os socialistas para o governo. As desforras estão marcadas para as presidenciais. Até lá, é só gerir o quotidiano, os egos e os afectos. Nada de reformas, nem de mudanças: o pessoal não gosta

Anónimo disse...

claro que o comentario de cima era na noticia abaixo.....já l´´a coloquei

J Alberto disse...

Manuel
Não se vas sem resposta. A Igreja Católica também já pensou nisso: tantos padres e freiras... e a pobre sociedade a definhar por falta de meninos e meninas (claro que os padres siempre fizeram meninos, mas fora do casamento). Vai daí aproveitou o descontentamento quase cismático dos anglicanos e... abriu uma nesga na pesada porta vaticana que dá à capela dos casamentos e aos quartos de fazer meninos. Os padres anglicanos que se convertam ao catolicismo podem continuar a fazer meninos e meninas. Depois... abrirão um pouco mais a porta e permititão que «alguns» padres católicos façam o mesmo (talvez os que se foram, se casaram... e agora regressem ao redil).
A ver vamos, como diz o cego...

Unknown disse...

Tens razão, J Alberto. Não tinha pensado nestes meandros. Afinal a humanidade está salva. Vou dormir mais descansado. Ou talvez não...

jcosta disse...

J. Alberto,uma istória exemplar sobre tão funda matéria terá acontecido por terras de Bandarra, isso mesmo, em Trancoso, com o intemerato padre Francisco Costa, senhor de atributos bem capazes de promover alguma luz em tempos minguados. A coisa tem um recorte que se conta de modo breve e profícuo:
o Padre mais famoso foi o Padre Francisco Costa que viveu em Trancoso no século XV e terá gerado 299 filhos de 53 mulheres.

Viveu no reinado de D. João II e terá tido cerca de três centenas de filhos – 214 do sexo feminino e 85 do sexo masculino – gerados em mais de meia centena de mulheres, muitas das quais suas familiares directas ou próximas, incluindo irmãs e a própria mãe.

O sacerdote terá dormido com 29 afilhadas que deram à luz 97 raparigas e 37 rapazes, não poupou nove comadres a quem "arranjou" 38 rapazes e 18 raparigas. A sete amas fez 29 filhos e cinco filhas e de duas escravas do Presbitério nasceram 21 filhos e sete filhas. Também uma tia, de quem teve três filhos, e a própria mãe, a quem terá feito dois filhos.


O prior terá sido julgado em 1487, com 62 anos, e condenado a ser "degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou". No entanto, apesar da violenta condenação, conta-se que "El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos 17 dias do mês de Março de 1487 com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo, e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".