A ideologia dominante espalha a ideia de que a mudança é positiva
[particularmente quando se trata, acrescento eu, de elementos indesejáveis ao sistema].
É só ouver o sr. Sousa Tavares investir contra os dirigentes sindicais
[sempre da Fenprof, seu ódio de estimação]
que estão há muitos anos nas direcções dos Sindicatos. Ou qualquer outro dos muitos comentadores, a apontar os autarcas há vinte e tal anos a dominar a autarquia.
É também assim que pensa o Bloco de Esquerda, que espalhou por Viseu "cartazes" com referências explícitas, na imagem, ao poder laranja de Fernando Ruas.
Enganam-se os comentadores e os bloquistas: a mudança, em si, não é boa nem má -- é boa se for para melhor, bem ao contrário se se mudar para pior.
Por isso, enganado está também o pê-èsse de Ginestal quando declara que mudar depende do eleitor. Mudar não depende
[só nem sobretudo]
de quem vota. Depende
[também. Sobretudo?]
de quem é votado: das promessas que concretizou em mandatos anteriores, dos projectos que apresenta e da credibilidade que lhes dão aquelas concretizações Seja como for, não é seguro que mudar do poder laranja para o poder rosa seja mudar para melhor
escrito por ai.valhamedeus
[e de outras coisas, bem sei...].
[a mim, em Viseu, não me parece mesmo que seja].
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário