Para não esquecer...

PENSAMENTO DO DIA

GalileuPenso que é de Bertrand Russell -- meu é que não é de certeza, embora gostasse de que fosse:
Jamais morreria pelas minhas crenças, porque elas podem estar erradas.
escrito por ai.valhamedeus

7 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

ora cá está um pensamento sério. A validade daquilo em que eu acredito é em igual grau em relação áquilo em que outrém acredite, mesmo que esteja nos antípodas da minha maneira de pensar. das únicas vezes que Jesus nada disse aos seus contraditores, nem sequer se atreveu a contar-lhes uma das famosas parábolas foi quando o interrogarram sobre o que era a verdade. Ele nada respondeu limitou-se a desviar o olhar e a manter-se em silêncio. Isso mesmo vem descrito nos evangelhos.
A. M.

Ai meu Deus disse...

Bem, A.M.... não foi a pensar nisso que publiquei o pensamento (mas a liberdade de pensamento permite interpretações... ;-)).

1) não acho que todas as crenças sejam igualmente válidas. A minha crença de que A. M. existe não tem a mesma "força" da crença dos que acreditam no Pai Natal ou em bruxas.

2) quanto ao silêncio de Jesus... isso só prova que o homem não era tão sábio como às vezes pretendia que os outros acreditassem que fosse.

Anónimo disse...

Não sei qual o motivo de tanta exigência factual... a vida é mais parecida com um conto do que com os exigentes argumentos lógicos... temos de aceitar todas as interpretações e considerá-las de igual maneira... a lógica é para os sábios... as pessoas comuns que são a esmagadora maioria como dizia Pessoa, só se deixam convencer pelo que os seus olhos vêm, os seus ouvidos ouvem, as suas mãos tacteiam... onde nos levará tanta filosofia como a que se pretende extrair de simples expressões subjectivas???
A. M.
A. M.

IM disse...

Para começar acho que aqui está lançada uma boa ideia já há "hoje é sabado" o que nos leva pelos caminhos da poesia, agora podia começar "ai.valhamedeus" com um pensamento, era bom podermos interpretar cada um de sua maneira....dá pano para mangas....Mas eu quando li o que me veio à minha pobre cabeça foi que:
por vezes também vale apena morrer por algo que acreditamos e lembrei-me por exemplo do antes do nosso 25 de Abril....é que eu já era bem crescidinha e vivi os momentos antes....e valeu apena quem pelo caminho ficou para nós podermos ser como somos hoje (apesar de tudo)

Ai meu Deus disse...

A.M.,

essa da "exigência factual" é para mim? e essa de "tanta filosofia", também?

Ora valha-me Deus! quem se meteu em filosofias não fui eu. ;-) Não fui eu quem disse que "A validade daquilo em que eu acredito é em igual grau em relação áquilo em que outrém acredite". Eu limitei-me a dizer que talvez não fosse bem assim; e dei um exemplo nada filosófico nem factualmente exigente: ou a crença na existência de A.M. tem "igual grau" de "validade" à crença no Pai Natal?

(Nb: essa de Jesus não saber o que é a verdade também não tem qualquer filosofia nem exigência factual. Esse Jesus que "nada respondeu limitou-se a desviar o olhar e a manter-se em silêncio" quando lhe perguntaram o que era a verdade -- esse Jesus era manhoso. Porque (isto também "vem descrito nos evangelhos") numa outra altura declarou, alto e bom som: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Portanto, ele sabia o que era a verdade. Manhoso! -- não acha?

Ai meu Deus disse...

IM,

volta-meia-volta, o Ai Jesus! tem publicado uns "pensamento do dia". Querendo alguém satisfazer a curiosidade, estão todos aqui: http://aijesus.blogspot.com/search?q=pensamento+do+dia

Anónimo disse...

Acredito que Jesus sabia o que era a verdade. Em 30 horas de leitura da Bíblia, A.M. poderia perceber - e não importam as sus crenças nem a minhas - que Jesus nunca argumentou com parvos. Ele lá tinha as suas razões e crenças. E porque as tinha é que andou à porrada a uma data de gente que tinha outras.
Não sei se Jesus era manhoso, mas parvo é que não era, mesmo que alguns tiólogos (sic) - veja-se a interpretação de A.M - pensem que sim. Perante a ignorância e o erro, Jesus discutia; perante a estupidez, calava. Factual, lógico ou ficção?
P.M.