(À memória do meu irmão cujo coração o traiu para sempre)[26.01.2010]
Vou em direcção ao sol
E não me impeçam.
Vou.
Simplesmente!
Despojado até ao osso da carne efémera.
Não beberei do cálice até ao fim
Porque não quero.
Levarei comigo a música
Porque preciso
E insisto que vou em direcção ao sol.
Vou montado na asa da Fénix
Mas não regressarei
Porque é outro o meu Destino.
Porque sou Pai e sou Filho,
Mortal entre os mortais
Longe dos deuses imperfeitos
Próximo da terra a que pertenço e onde errante
Me aventurei.
Mas já dei tudo.
Não me peçam mais.
Porque há dias que não começam
E amanheceres que são escuridão.
escrito por Gabriela Correia, Faro
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