
Depois, em 1975, em Tavira, após eu ter sido preso
(ele foi antes e depois do 25 de Abril),
em Agosto de 1975. Veio falar ao Comício no Teatro António Pinheiro.
Muitos anos depois, há cerca de 5 anos, jantámos em Olhão, depois de uma conferência sobre o Direito Fiscal, organizado pelo Conselho Distrital de Faro da Ordem dos Advogados. Não falámos de política do passado. Não sei porquê.
As referências que tenho dele é de uma enorme coragem física. Em 1975 mudou de partido e contribuí para a sua crítica. Há, de resto, uma situação engraçada. Após o "Apelo à esquerda " de Arnaldo Matos, a 13 de Setembro, eu fui ao Porto. Era a época de crítica ao Saldanha Sanches. Eu tinha lido o livro que ele tinha publicado contra o MRPP. Entrei na sede no Porto e, sei depois, queriam expulsar-me. Não me conhecendo, achavam estranho haver alguém que conhecesse o livro daquele renegado.
Saldanha Sanches
(como Maria José Morgado),
fizeram parte da minha adolescência e não só, mas Arnaldo Matos foi a pessoa mais interessante, inteligente e culta que conheci na política. Perdoem-me. Gosto do homem e do político, apesar dos erros que lhe reconheço.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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A ingenuidade de sempre
Foi Saldanha Sanches que pintou as paredes com o slogan
"Liberdade para Arnaldo de Matos, o Educador do Povo"
Nunca concessou porque quis por a rídiculo a figura e a pessoa de Arbaldo de Matos.
Acabou com o MRPP e deu de frosques
Um que também andou a pintar paredes
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