Para não esquecer...

O PSD ESTÁ A MEXER-SE...

A notícia não me surpreendeu rigorosamente nada: umas horas antes, tinha estado a conversar com um amigo acerca dessa possibilidade
[surpreendeu-me relativamente a "rapidez"].
Nem me surpreendem os (eventuais) motivos
[sejam os que eu penso ou não, marimbo para os motivos do PSD].
Embora a suspensão ou manutenção do modelo me seja indiferente
[por me não afetar diretamente],
acho que esta é uma boa medida: a avaliação, tal como está prevista, constitui-se, em boa parte, como fim em si mesmo -- e não como instrumento. O que não faz sentido.


escrito por ai.valhamedeus

8 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Ai Jesus... Ai meu Deus... E agora??? Fico sem emprego... E com certeza os Exc e MB já estavam todos distribuidos... Não acho nada bem cortar assim as expectativas.
Bjs
Graça

Teresa Cordeiro disse...

Estou tão contente por isto estar a acontecer que tive de dizer qualquer coisa, nada de especial, só que para a História (que nos enforma) ficará o PSD como o herói da grande mudança. Acreditámos, numa altura, em que andámos todos a lutar por isso, que seríamos nós os que seríamos capazes disso. Mas depois, houve um "acordo"...

Anónimo disse...

é por isto e mais aquilo que Portugal vive de crise em crise... uns fazem, outros desfazem, outros voltam a fazer para outros desfazer... e como a democracia se alimenta de votos e esses vêm do povo, mas também das corporações - a quem se deve aliás parte do atraso de Portugal pois os governos fazem apenas as reformas que lhes interessam a elas que não são as que interessam ao país...
a verdade é que passadas as eleições hão-de vir mil artifícios para manter tudo como está, e mais grave ainda, uns contra os outros... grande democracia a nossa... povoada de gente com medo de perder os privilégios e de outra que divide para reinar... mesmo que o reino seja efémero...

toino do campo disse...

Anónimo/a último/a,

asneira a seguir a asneira é o que você escreve. Nem um único argumento para defender ou atacar este modelo de avaliação que é impraticável -- e isso até este governo o sabe, porque tem andado a remediar, despacho após despacho, a tentar salvar algo que não tem salvação.

O que o/a anónimo/a faz é o que faz o Miguel Tavares: aplicar uma série de chavões abstractos a uma realidade que PARECE não conhecer (no caos do Miguel está provado que não conhece mesmo -- e no seu caso, parece que tb não). O que sai é, como no caso do Miguel, asneira a seguir a asneira.

Anónimo disse...

E quem fala assim não é gago.
O PSD esquece-se de que foi também graças a eles que este modelo de avaliação vingou.
mas nunca é tarde para arrepiar caminho, sobretudo quando há votos em jogo. E tantos...
Gabriela

Anónimo disse...

não sei em concreto, mas sei mais que o Tavares que debita argumentos por tudo e por nada, sabendo de tudo e não percebendo nada de coisa nenhuma. os Da Luta já fizeram o retrato correcto do carácter desse senhor que além do mais é um farçola encobridor dos criminosos assim considerados com imensas provas factuais, como escutas e outros depoimentos não enganam... ou melhor enganham o sr Tavares e outros que para ganhar não olham a meios... Refiro-me é claro à defesa veemente que continua a fazer do sr Pinto da Costa, presidente do seu clube. nesse campo, para o Tavares, burguês acomodado e benemérito do nosso situacionismo, já tudo é legítimo.
O que eu digo nada tem a ver com a justiça ou injustiça desse modelo de avaliação, mas sim com o comportamente dos partidos.
Aquilo que conheço das escolas, eu que estou directamente ligado ao ensino, é simples: as escolas devem ser governadas (pedagogicamente é claro) por todos aqueles que nelas trabalham; a avaliação deve ser feita com critérios simples e claros; entre pares nunca haverá condições para se proceder a uma avalição isenta; os professores não podem ser a única classe neste país que basta deixar passar o tempo para chegarem ao topo da carreira. suponho que isto é claro
Contudo temos o sistema escolar manietado pelos sindicatos que defenfdem os que lá estão e prejudicam os professres recém formados que andam anos e anos com contratos precários - mas disso os sindicatos não tratam... como não tratam de valorizar professores - teoricamente pelo menos - mais qualificados. neste país ter um mestrado ou um doutoramento nada, ou quase nada conta no momento do concurso.
Só uma última constatação: poucas são as escolas em que os docentes não têm horas extraordinárias, e os sindicatos nada fazem. Contudo nesta hora de dificuldade era melhor que se juntassem essas horas e se contratasse professores para as suprir, fosse por 8, por 10 ou 15 horas, pois não só contribuiam para que os jovens professores experimentassem a prática lectiva aumentando assim a suua experiência, como lhes permitiam algum rendimento, ainda que temporário...
a tudo isto os sindicatos dizem NADA... palavras para quê!!!

Anónimo disse...

Ó último anónimo/a, acho que sabe menos do que o Tavares. Os sindicatos defendem os que lá estão? Isto é, os professores mais velhos? Está muito enganado/a: aumento de horas lectivas a quem tem já 60 anos, o que equivale a uma média de 120 alunos; tempo para a reforma alargado para os 65(tirando assim lugar aos mais novos), cortes de 200, 250 euros nos salários, reformas reduzidas:80%, etc. Isto é que são regalias? E diz você que está ligado/a ao ensino?
Ao Tavares ainda eu perdoo(?), mas a si que está, segundo as suas próprias palavras, ligado ao ensino, só me resta dizer: profs, perdoai-lhe porque ele/ela não sabe o que diz!
Na Visão de 3 a 9 de Março, o testemunho de uma professora que já está no ensino há muito tempo dá conta de que subiu de escalão, mas passou a ganhar menos. Regalias, claro está. E negociadas pelo sindicato! Livre-nos deus destas regalias.
Gabriela
P.S. Fique sabendo que eu fiz exame para a passagem do 7º para o 8º escalão, numa avaliação externa, com um painel de 4 elementos, a maioria professores universitários.

Anónimo disse...

Mas quem lhe invocou remunerações ou promoções? Os professores como os restantes funcionários públicos cortaram-lhes a torto e a direito... estão todos no mesmo saco. que eu saiba os professores não tiveram cortes especiais nem aumentos de reforma diferentes dos outros servidores do Estado...
O que está em causa são coisas mais básicas: um professor de quadro é defendido nos seus direitos pelos sindicatos, um professor contratado é ignorado na sua posição... não preciso de lhe explicar qual a diferença entre um professor de carreira com suponha 15 anos de serviço e um colega com o mesmo tempo de serviço mas com contrato... adse, preço das horas horas extraordinárias, progressão na carreira, escolha de horários, subsídios... o sr Tavares fala do que não sabe, mas eu falo do que vivi, essa é a diferença. E os professores contratados não podem estar uma vida inteira a servir o sindicato, a ser pags pelo Estado, tal qual como se estivessem efectivamente a leccionar... ou isto não se passa entre nós?
S M