Para não esquecer...

(RE)COMEÇOU O SERVIÇO PÚBLICO

Na Tv
– que todos pagamos na conta da luz –
[mesmo as vacas no curral, ou os pintos no aviário],
o demissionário 1º ministro respondeu
[pensa ele]
a algumas perguntas de uma suposta entrevista conduzida
[julgaram eles]
por dois jornalistas. Vítor Gonçalves prestou-se, desde o início, a garantir o seu, ainda verde, lugar na direcção da RTP e, num tom de alegre cavaqueira
[que a crise não é para todos],
lá foi fazendo as perguntas mais favoráveis ao brilho da estrela cadente em que este arteiro da política se transformou. Sandra Sousa ainda tentou intrometer-se no jogo amigável que ambos disputavam mas, ou não acertava na contabilidade dos PEC’s
[parece que o 2º nunca existiu!],
ou estava reiteradamente mal informada em matérias em que a opção parecia ser a espada ou a parede. Lamentável, vá-se lá saber porquê, foi a colaboração do jornalista, sobrepondo-se e impedindo as perguntas da colega, não pestanejando sequer com a reiterada atitude grosseira com que o demissionário tratou a Sandra Sousa.

Novidades: - Eu bem avisei! No momento em que a Europa podia ser salva por mim... Agora, tomem lá a crise como nunca imaginaram tê-la.

Ah! e o fim
[!?]
da
[absolutamente fantástica e extraordinária]
avaliação dos professores
[a troco de um punhado de votos]
e que deixou chorosas meia dúzia de viúvas negras...

quem diria? Mas sua exa ainda sonha com a escusa do promulgador-mor que vai assistindo, incansável, a todos os dislates que este servo dos mercados, mesmo demissionário, insiste em cometer.

A seguir podem entrevistar o Berlusconi
[ou outro qualquer crápula]
que, tirando a língua, ninguém dará por nada. Haja paciência.



escrito por Jerónimo Costa

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