Disseram-me, ontem, que tenho aspecto de quem anda zangado com a vida. Talvez. Ou talvez não: talvez seja a vida que anda zangada comigo.
escrito por ai.valhamedeus
Seja uma coisa ou outra, aqui deixo mais uma prova a favor da primeira hipótese: o meu gosto imenso pela conhecida ária magnífica Che faro senza Euridice?, da ópera Orfeu e Eurídice, de Gluck Para o caso de querer acompanhar Janet Baker, fica também a letra:
[querendo informações sobre a obra -- que trata "o mito do músico Orfeu, que viaja ao mundo inferior para resgatar sua esposa morta, Eurídice" e "explora as questões mais profundas do desejo, da angústia, e do poder (e limites) da arte -- encontra-as, por exemplo, aqui].
Che farò senza Euridice?
Dove andrò senza il mio ben?
Euridice! Euridice! Oh Dio! Rispondi!
Io son pure il tuo, fedele!
Euridice! Euridice! Ah! Non m'avanza
più soccorso, più speranza
nè dal mondo, nè dal ciel!
Dove andrò senza il mio ben?
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário