Para não esquecer...

DO CONTRA [80] os ciúmes de deus

Um dos vários defeitos do seco e áspero Deus judaico-cristão são os ciúmes.

A Bíblia avisa que Javé é um Deus ciumento
(por ex., Ex 20,5 e Dt 4,24).
Avisa também dos castigos terríveis com que são punidas as infidelidades cometidas com outros deuses:
o "Deus que pune a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração" (Ex 20,5), que é "um fogo devorador" (Dt 4,24), é suficientemente ciumento para "que a sua cólera se inflame contra ti e te extermine da face da terra" (Dt 6,15).
E a coisa não é a fingir, não: há vários episódios relatados nos livros sagrados que mostram que as ameaças são para cumprir. Cuidado, pois!

escrito por ai.valhamedeus

14 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Não me diga que está numa fase de (re)conversão. Não fique com medo que esse exagero do Deus das Barbas já devidamente corrigido há mais de 2000 anos pelo seu filho, também com barbas, que ao dar-se com gente de "má vida" mostrou que todos se podem salvar, porque partilham de um fundo comum, chamemos-lhe apenas a Humanidade...
J L

Fátima Rodrigues disse...

Concordo, JL!
O Deus-Amor que Jesus Cristo trouxe e viveu, fez, há muito, virar de página!

jcosta disse...

Mas, afinal quantas edições e correcções sofreram os livros sagrados?

Que edição devemos querer para crer?

E... se todos se podem salvar [por causa do "fundo comum"] que razões terão levado os "nossos" (des)governantes a PEC(ar) com tanta insistência [3 vezes em actos e 1 em intenção]?

E ainda por via disso [ (se) todos se podem salvar], por que choram alguns|mas baba e ranho pela defunta avaliação?

Talvez seja isso [embora me digam que não], deixar correr, apesar dos ciúmes e dos (in)certos castigos divinos.

Anónimo disse...

ou se salvam todos, ou não se salva ninguém. Há muita gente amedrontada, mas depois da morte vai ter que esperar pelos últimos a cortar a meta...

aiquemeforamaobolsooutravez disse...

Mas o tema não é música, outra vez?
Afinal parece que não, mas o título bem podia dar azo a um texto relativo aos ciúmes que algumas das bandas actualmente em voga têm dos dEUS (belgas mas nada bolachinhas...).
Aconselho vivamente a audição deste hino: 7 days, 7 Weeks ou Suds & Soda e também um conselho que deixo a todos nós: Pocket Revolution (precisamos de uma ou três)
(e não é que não cumpri a promessa de agora não ser de borla???)

Ai meu Deus disse...

Caro/a JL, informo-o/a de que:

1. independentemente de não estar em processo de (re)conversão, não tenho medo do Deus das barbas. Nem desse nem de nenhum. Com os deuses posso eu bem -- tenho medo é dos Homens (dos demónios dos PEC(ado)s, por exemplo);

2. sei o suficiente para não confundir o Deus de que falo nos "Do Contra"
(o Deus dos vaticaninos, o Deus dos novos fariseus pós-Constantino, o Deus a que aqui chamo -- não inocentemente-- Deus judaico-cristão)
com o Cristo que se deu muito bem com as Madalenas e pescadores, morreu entre ladrões e até chicoteou pessoal vaticanino;

3. cedo, de boa vontade e graciosamente, o meu passaporte para a tal salvação da humanidade;

4. já agora... deixo um beijo para o aiquemeforamaobolsooutravez
(sim, um beijo, se esse aiquemeforamaobolsooutravez for quem eu penso; se não, pode ser na mesma -- afinal somos todos... Humanidade).
Vou ouvir a tal música... celestial. ;-)

Frei José da Santíssima Trindade disse...

Ai valham-me os três! Então, meninas JL e FR, por que estão tão assustadas com a tempestade? Quem vos encomendou a tarefa de avaliar Aquele a quem até os ventos obedecem? Por que teimam vocências em falar de páginas viradas quando ele há muito as arrancou?
Quando se dignarão vocências deixar que o Nazareno fale com os Zaqueus e as Madalenas sem porem essa cara de «lá está este tipo a dar cabo do nosso arranjo? Essas caras de escândalo já têm barbas (e não propriamente divinas).
Amén

Anónimo disse...

Pois é assim. quem gosta, gosta, quem não gosta pode sempre aprender a gostar... os deuses são todos bons e maus. depende da perspectiva do observador... mas não vale a pena bater tanto no ceguinho. há tantos deuses e "negociatas" religiosas em quem "bater",porque hão-de levar "porrada" sempre os mesmos? ou vocês foram beber ao ressentimento de Nietzsche e semelhantes e agora nada mais fazem do que viver ressentidos... nos tempos que correm até já podem registar uma igreja só vossa. pode ser que assim captem muitas almas para os vossos propósitos...
e o que seria de vocês sem o património que esta execrável igreja, a dos vaticaninos, vos legou: na arte, na música... e até na ciência... pese embora Galileu, Cusa e tantos outros...
Adaptem-se aos tempo e deixem de pregar no deserto. com tanta insistencia e tão poucos fiéis, parece-me que não têm vocação para profetas, felizmente para uns (a maioria) infelizmente para outros (os ressentidos)...

Frei José da Santíssima Trindade disse...

Ai meu rico anonimozinho, vocência deu no cravo, na ferradura e no joelho da besta. A igreja que vocência pretende defender (sem ter que cansar o cérebro e sem procuração) é a única «organizada» por um imperador e dirigida por um chefe de estado. Tomara Edir Macedo, o deus do descaramento político e económico. Para bem de todos (incluindo os seus amigos) vocência não é nem será nunca o chefe de estado dessa igreja registada. Prefiro um pastor alemão.

Anónimo disse...

Pois não sabe se serei ou não... mas descanse que não tenho pretensão a tanto. já vocês que tanto criticam, se tivessem a oportunidade não a enjeitavam e fariam depresssa da vossa fé o que Staline, Lenine e outros iguais, fizeram... apressavam-se a tirar os anjos, santos e apóstolos dos altares para colocar por lá o vosso retrato para adoração futura. como diz o povo, quem desdenha quer comprar. parece que há por aí muitos amigos que não percebem que essa igreja de que falam já não existe há muito tempo. Em termos de crítica ao catolicismo parte de vocês parou no tempo dos imperadores. vejam só quantos anos estão atrasados. agora felizmente para todos podem escolher a vossa fé e seguir a vossa igreja. há muito por onde escolher. por isso não há razão para tanto ódio ao vaticano, já que não são obrigados a seguir os seus mandamentos, nem a ouvir as suas palavras. Aproveitam a pluralidade de escolha e mudem de canal.

Frei José da Santíssima Trindade disse...

Ó menino/a Anónimo/a

Então a vocência quem é que o nomeou para decidir quem é e quem não é da «sua» igreja? Quem deve ficar e quem deve partir? Quem deve criticar e quem deve calar? Quem é bom e quem é mau?
Está-me cá a parecer que vocência sabe muito pouco da igreja que trata de defender como «segurança» (com ou sem uniforme!)
Com «seguranças» como vocência, os inimigos da «sua» igreja não têm sequer que atacar. Quem tem que estar à rasca (com ou sem manifestações públicas} são os amigos.

Anónimo disse...

Meu amigo
já não se decreta o fim de uma religião em nome de coisa nenhuma... veja lá se compreende que a sua pregação já não tem ouvintes porque já ninguém está disposto a que lhe imponham a sua fé... religiões impostas, autoritárias, fanáticas e perigosas como a do vaticano... só na sua cabeça e mais duas ou três semelhantes que querem voltar a impor em vez de deixar escolher... o vaticano é o que é, tem defeitos e virtudes, como todas as outras religiões... quem acha que a deve seguir, segue, quem não se revê nela, escolhe outra... que felizmente, ao contrário de tantas outras coisas, religiões à la carte não faltam... faça você o mesmo em vez de continuar ressentido provavelmente por ter tido uma má experiência no seu interior e nunca se ter libertado dela... daí, provavelmente tanto ressentimento...

Ai meu Deus disse...

Caro/a anónimo/a último/a,

embora o seu comentário me não seja "intencionalmente" dirigido (porque não fui eu quem escreveu os comentários a que responde), é a mim (que escrevi o texto que originou estes comentários) que ele efectivamente se dirige.

Nessa qualidade de escritor da "pregação" a que se refere, quero garantir-lhe que não vou seguir o seu conselho: vou continuar a pregar, já que, até ver, tenho pelo menos um ouvinte -- o/a meu/minha amigo/a. Garanto-lhe mais: continuarei a pregar, mesmo que tenha a certeza de não ter nenhum ouvinte. E garanto-lhe mais ainda: continuarei, mesmo sem saber se sou movido pelos ressentimentos que refere, pelas más experiências que supõe, pelas presumíveis prisões interiores,... ou por motivo nenhum. Escreverei quando me apetecer (de preferência aos domingos, que é o dia do senhor dos tais vaticaninos -- podendo embora ser noutro dia não santificado). E sabe por que é que continuarei a escrever? porque me apetece. porque este é o espaço onde escrevo o que penso -- e lhe deixo, a si, a liberdade de fazer o mesmo.

Frei José da Santíssima Trindade disse...

Ai, valha-me São Crispim Badim. Não querem lá ver que agora o Aimeudeus quer açambarcar os ataques que muito simpaticamente me dirige e cristãmente me presenteia o meu/minha querido/a amigo/a Anónimo/a (se ele/ela se dignasse assinar com um pseudónimo sexuado -sexual deve ser difícil- pelo menos haveria poupança de espaço).
Só uma coisinha assim ao jeito de confissão (Semana Santa Obriga!): cá no meu convento não tenho ressentimento nenhum; nem má experiência em nenhuma parte do meu interior. No meu exterior é que tenho tido muitas experiências, todas elas muito gozosas. Por isso é que não gosto da «sua religião», prefiro o cristianismo de um tal Nazareno a quem a «sua religião» tanto há maltratado desde que se vendeu a um tal Constantino, que era uma espécie de FMI do século III.