Para não esquecer...

VIVA A UNIÃO NACIONAL!

Parece-me pacífico: o governo continua na sua melhor forma num dos seus pontos mais fortes
[ou talvez mesmo o mais forte]
de sempre: o estratégico-propagandístico.

E com resultados. Apesar de as sondagens me não impressionarem, não me custaria acreditar que o ps
(quem diz ps diz o seu governo)
tenha efectivamente recuperado da diferença em relação ao psd: conheço vários psds que votarão -- dizem -- em Sócrates, por temer Passos Coelho como mal pior.

O governo tem estado, como sempre esteve, permanentemente ao ataque, expressa ou disfarçadamente. Esta tarde, em uma fracção desta tarde, dei de frente nas televisões
[eu, que não sou televidente assíduo]
com os ataques do ministro da presidência, da ministra da educação
[a garantir, nos seus domínios, avanços extraordinários e rápidos com extraordinarice e rapidez como nunca vistas. Não sei quais, mas o grande público votante há-de ficar a saber que sim],
da comentadeira cacarejante que dá pelo nome de Maria de Belém... e de Torres Couto.

Torres Couto comentou a situação actual, à luz da situação de 83, quando o fmi também por cá andou e ele era dono de alguns sindicatos. O gajo, disfarçadamente, passou o discurso oficial do ps-governo, todo o seu tempo de antena, com a auto-proclamada sabedoria de quem conhece os portugueses de "falar com eles na rua" durante muitos anos: o problema está no passado chumbo do pec, a oposição não se porta como deve
[até há, diz o próprio -- e vejam lá!, digo eu -- oposição, de esquerda, que não aceita negociar com o fmi!],
o Presidente da República tem tido uma actuação muito imprópria...

O remédio para a doença nacional presente? O grande remédio salvador: uma santa aliança dos partidos, sindicatos e organizações patronais
[ai a cassete!].
Chegou a advogar
[para que não haja dúvidas, declaro que vou citar o próprio]
um "espírito de união nacional". Ou será, pergunto eu, União Nacional?

Ganda sindicalista! Ganda ugtista!

escrito por ai.valhamedeus

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