Para não esquecer...

hoje é sábado 138 HORÁRIO DO FIM

morre-se nada
quando chega a vez

é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos

morre-se tudo
quando não é o justo momento

e não é nunca
esse momento
[Mia Couto, in Raiz de Orvalho e Outros Poemas]

escrito por Carlos M. E. Lopes [em homenagem ao António Luís, o gajo que mais me fez sofrer uma morte até hoje. Gostava muito dele. E ele sabia...]

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