morre-se nada
[Mia Couto, in Raiz de Orvalho e Outros Poemas]
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
escrito por Carlos M. E. Lopes [em homenagem ao António Luís, o gajo que mais me fez sofrer uma morte até hoje. Gostava muito dele. E ele sabia...]
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