Já aqui aconselhei A Sagração da Primavera, de Stravinsky
[numa outra ocasião, liguei a Sagração e o Heavy Metal; noutra, apresentei uma coreografia de Pina Bausch].Nesse texto, fiz referência ao escândalo memorável que a estreia do "alucinante" bailado provocou, em Maio de 1913; foi, por um lado, a coreografia de Nijinski, foi, por outro, a ousadia do compositor que desafiou um bom número de regras, quebrando a tradição ocidental ao subordinar a melodia e a harmonia ao ritmo
[uma nota: um ano após a estreia, o público haveria de mudar a pateada inaugural numa "tempestade de aplausos"].Recordo-me de, adolescente, ter reagido muito mal à primeira audição (gravada em disco, ou antes, em bobina) da obra: não saí da sala "por vergonha". Haveria de a ouvir um bom número de vezes até gostar dela tanto quanto hoje gosto: muito.
Tinha ouvido apenas a versão orquestral. Um dia destes, o acaso ofereceu-me a versão para piano a quatro mãos. E fiquei agradavelmente surpreendido. Se não conhece, surpreenda-se também.

O booklet está aqui.
Aqui, o disco todo, num ficheiro com menos qualidade.
O disco com menos perda de qualidade: parte 1, parte 2, parte 3.
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escrito por ai.valhamedeus
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