O que em ti há de eterno O que em ti há de efémero[David Mourâo-Ferreira]
de lira de Camões de leitura de Elle
de tão moderno como a própria Nefertite
de tão antigo como um manequim recente
O que em ti me recorda um Jardim de Munique
um dia de Setembro uma praia de sempre
O que em ti me exaspera. O que em ti me prendeu
Tudo está afinal na ausência de rima
entre ancas e o seio e contudo na linha
em tudo se une em que tudo se urdiu
escrito por Carlos M. E. Lopes
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