Para não esquecer...

O JARDINEIRO

> Sendo Portugal um jardim à beira mar plantado é mais normal precisar de um jardineiro que de um primeiro ministro

(não falo de um Presidente porque todos gostamos de 1 peça decorativa em casa, nem que seja feia tipo o dálmata de porcelana ou o quadro do menino com lágrima dos anos 80).
> A meteorologia não tem sido generosa com as plantas este ano e todas as semanas lhes troca as voltas, ora chovendo copiosamente ora com sol e temperaturas acima dos 40 graus.

> Só assim se compreende que a vil espécie de ervas daninhas possa crescer desenfreadamente e colocar em risco a beleza do jardim e o desabrochar das suas flores e frutos.

> Por mais que as árvores tentem lutar contra o vento, chuva e calor, a água boa não é suficiente e a pouca capaz de gerar crescimento fica retida pela acção das ervas e relvas impedindo-a de chegar à raiz e alimentar quem necessita.

> Está, portanto, na altura de pegar no corta relvas e na tesoura da poda e p(h)oder tudo e todos os que impedem o normal florescimento do nosso jardim.

> Acabe-se com os canteiros de partidozecos e interesses políticos, recheados de jarrões e florzinhas de estufa arranjadas em lindos canudos expresso feitos com folhas das páginas amarelas e entregue-se o jardim aos pássaros livres, minhocas operárias e abelhas polinizadoras.

> Deixem-nos desfrutar da vida e não nos obriguem a perder as pétalas ou a emigrar para países mais frios, escuros mas liderados por um jardineiro que perde tempo com as suas flores, que conversa com elas e as ouve.

> Deixem-se de tretas e governem em vez de se governarem!

escrito por ai.que.me.foram.ao.bolso.outra.vez.com

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