Para não esquecer...

A CULPA DO CRIME


Os últimos governantes de Portugal, para justificar o empobrecimento a que nos têm vindo/estão a mergulhar, insistem na ideia de que a causa da crise
[que seria a causa do empobrecimento]
é o termos vivido acima das nossas possibilidades.

Num outro contexto (o da masturbação), Philippe Brenot [Elogio da Masturbação. Campo das Letras] escreveu (p. 13):
A legitimidade do perseguidor apresenta sempre a vítima como culpada do crime que ele mesmo acaba de decretar.
É disso que se trata: de tentarem convencer-nos de que a culpa da crise é nossa
[de nós, os que temos "levado no pelo"].
Ora bem... Peço desculpa, mas eu nunca vivi  acima das minhas possibilidades. Juro por Deus ou por quem for garante que baste.

escrito por ai.valhamedeus

3 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Eu também não, juro por Toutatis! Quem viveu acima da bolsa da grande maioria dos Portugueses foram os nossos (des)governantes.
Zé do Telhado

Anónimo disse...

Seja como for, seja de que forma for, de pagar o que devemos não nos safamos. ficaremos mais pobres - não que algum dia tenhamos sido muito ricos - e continuaremos a exercer a democracia, elegendo profissionais da política que alegremente nos hão-de continuar a arruinar.
A verdade é que, toda a nossa classe política é profissional e "eterna", desde o seráfico Louçã, esse democrata de eleição que até se dá ao luxo de nomear os seus sucessores, até ao Portas que quer pouco estado e bons políticos, mas tudo faz para manter os amigos no poder e o estado a mandar.
Do bloco central, não vale a pena falar. Criaram um Estado gigantesco - o central e o local pois um país de 10 milhões de habitantes ter mais de trezentos municípios não lembraria ao diabo, distribuiram e continuam a distribuir os lugares pelos jotas - esse batalhão de inúteis que nada sabe fazer para lá de viver do trabalho alheio. Depois claro, com um exército tão grande de inúteis bem pagos, a crise só tenderá a agudizar. Digo eu, não sei... para já ainda chegam os trocos da troica, mas quando não chegarem é que veremos o que será a nossa vida de sofrimento e penas...

Anónimo disse...

E faz V.ª Ex.ª muito bem em não confiar no "seráfico" Louçã. Mas confiou nos sérios e honestos, nada mentirosos, muito competentes, que estão no governo!
Desengane-se também V.ª Ex.ª! Nós nunca pagaremos a dívida. Cada vez está mais alta. Se a (Des)união Europeia quisesse a união e o nosso bem, da Grécia e etc. não tinha emprestado barato e vir agora cobrar juros usurários, não lhe parece?
E já agora, por que não fazemos a selecção de um número significativo de Euro_"burrocratas", assessores e secretárias dos mesmos e os mandamos cavar batatas? Poupava-se nos ares condicionados e, consequentemente, na conta da luz
Marquesa de Alorna