O Carlos Lopes
defende, serenamente, uma teoria segundo a qual a partir dos 60 anos de idade se deixa de ser gente para se passar a ser... sexagenário. Sustenta-se num argumento de peso (ainda que factual -- e os factos são, mas nem todos têm que ser): quando, de algum modo, é personagem de cenário dos chamados mass media, gente no grupo dos 60 é referida, não com qualquer dos atributos mais comuns (agricultor, beirão, cigano, elemento do cds-pp...), mas como... sexagenário. Mais ou menos subtilmente, como... velhote ou muito próximo daí.[o nosso -- um dos feitores do Ai Jesus!]
Quando, por brincadeira ou não, esgrimo esta teoria, com frequência sou confrontado com objeções também de peso. Com contra-exemplos, diria alguém. Algo no género disto:
Velhotes?! Achas que o Chico Buarque (de 68 anos) é velhote? ou que Caetano Veloso (60+10 anos) é velhote? É claro que Cavaco Silva (de 60+13 anos) é velhote, mas já o era antes de ter 60 anos. Ou seja...Ou seja... calo-me!
escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Paulus Ratzinger, que me inspirou estes parágrafos, por, hoje, ter entrado no clube dos sexagenários. Camarada, aguarda só um pouquinho: estou chegando...]
1 comentário(s). Ler/reagir:
E por acaso você, que me conhece, acha que eu sou sexagenária?
Sexigenária, isso sim.(lol)
Gabriela
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