14 DE FEVEREIRO
Posso por fim sentar-me aqui
A olhar o céu,
O espaço em meu redor
E fingir que te tenho,
Que tudo não aconteceu “como Deus quer”.
Fingir que entre este homem e esta mulher
Só existe um mundo de água e ar.
E que tudo está no devido lugar.
Sim, posso sentar-me aqui
E fingir que andam faunos pelos bosques,
E que ainda há bosques.
Posso também levar a quimera por diante,
Desenhar um navio na distância
Transportando para longe os nossos corações rubros
Enfeitados de esperança numa outra Era.
escrito por Gabriela Correia, Faro
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário