Vigilante a crueldade[Horta, Maria Teresa, As Palavras do Corpo, D. Quixote, Lisboa, 2013, pág. 154]
no meu ventre
A fenda atenta e voraz
devorando
a paz dormente
A febre que a boca
empresta
a vela que empurra o vento
A vara fendendo
o corpo
A crueldade por dentro
do grito do teu orgasmo
porque me prende e desprende
escrito por Carlos M. E. Lopes
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