Para não esquecer...

hoje é sábado 245. DIA DE HOJE

Ó dia de hoje, ó dia de horas claras
Florindo nas ondas, cantando nas florestas,
No teu ar brilham transparentes festas
E o fantasma das maravilhas raras
Visita, uma por uma, as tuas horas
Em que há por vezes súbitas demoras
Plenas como as pausas dum verso.

Ó dia de hoje, ó dia de horas leves
Bailando na doçura
E na amargura
De serem perfeitas e de serem breves.
[Andresen, Sophia de Mello Breyner, Obra Poética I. 2ª edição, Editorial Caminho, s/l, 1991, Pág. 90]

escrito por Carlos M. E. Lopes

0 comentário(s). Ler/reagir: