Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só de Teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que não quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.[Andresen, Sophia de Mello Breyner, Obra Poética (Coral), Editorial Caminho, Lisboa, 2ªedição, 1991, pág. 188]
Peço-Te que inundes tudo.
E que o Teu reino antes do tempo venha
E se derrame sobre a Terra
Em Primavera feroz precipitado.
escrito por Carlos M. E. Lopes
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário