Às vezes (quando há "mal entendidos") torna-se mais claro quem manda no País. Ele é o Belmiro, ele é o Espírito Santo do banco, ele é o Jerónimo dos hipermercados... ele é Balsemão.
Pinto Balsemão pronunciou-se hoje contra a decisão da CNE que manda que as televisões cubram todos os candidatos de modo igual. Balsemão diz que isso é pôr em questão a liberdade de imprensa; liberdade de imprensa é cobrir quem as tvs acham que devem cobrir (e nós sabemos quem são e quem não são).
Não é Balsemão o único a pensar assim. No Sol de 13/setembro passado, David Nunes insurge-se também contra a "interpretação [da CNE] restritiva das leis eleitorais" com um argumento de peso... leve. Tal interpretação terá, diz Dinis, um
"resultado inverso do pretendido: nenhum português, hoje, conhece um candidato do PCTP às autárquicas. Pior é que também dificilmente conhecerá do Bloco, do CDS ou do PCP" (negrito meu).
Curioso, este Pior! Não podendo comer todos, o melhor é que não haja moralidade.
escrito por ai.valhamedeus
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