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A literatura também pode ser divertida. Todo o leitor o sabe. Só os responsáveis governamentais pensam o contrário. Sarkozy chegou a sugerir que não era preciso ler A Princesa de Clèves, de Madame de La Fayette. São também esses que gostam de arrumar os livros em categorias de entretenimento e seriedade. Ler e escrever faz – nos humanos. E como Jorge Luís Borges costumava dizer, um escritor escreve o que consegue, enquanto o leitor lê o que quer. A liberdade da leitura é maior e mais importante. Mesmo se não escrevêssemos mais nada, com os livros que existem neste momento haveria material suficiente para ocupar um leitor praticamente até à eternidade.[Alberto Manguel, autor do "DICIONÁRIO DOS LUGARES IMAGINÁRIOS"]
escrito por Gabriela Correia, Faro
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